Cajazeiras terá a 2ª edição do Festival Literário Nacional

Cajazeiras
Cajazeiras Crédito: Divulgação

Acontece de 9 a 11 de junho de 2022, a segunda edição do FLIN – Festival Literário Nacional, no bairro de Cajazeiras, região periférica de Salvador. Dentro da programação haverá: Bate papo com autores; mesas redondas; oficinas de poesias; atividades para o público infantil e shows.

O FLIN contará com grandes atrações, nomes como: a escritora indígena Aurita Tabajara autora de “Corações na Aldeia pés no Mundo”, o premiadíssimo escritor Itamar Vieira Junior autor de “Torto Arado”, a jornalista Rita Batista, o comediante Thiago Banha e a poeta Jovina Souza, dentre muitas outras atrações, com o objetivo de promover reflexões e trazer discussões sobre variadas maneiras de transformações sociais e culturais a partir do emprego da leitura.

Este ano, o tema do festival é: “Diversas Leituras e Novos Caminhos”, o Festival Literário Nacional de Cajazeiras retorna ao bairro com a maior população da América Latina, em 3 (três) dias de atividades reunindo crianças, jovens e adultos, para um público de todas as idades, interessado na Cultura literária.

O FLIN, que acontece no Ginásio Poliesportivo, com área de mais de três mil metros, que tem uma quadra, com capacidade para mais de duas mil pessoas, que estará dividida nos palcos Arena e Tenda, onde acontecerão as mesas literárias, bate papos e os shows. Na área externa, com capacidade para 7 mil pessoas, acontecerão as oficinas, atividades infantis e as apresentações no Espaço Rótula Cultural, direcionado aos talentos locais, reunindo artistas do Slam, o pessoal da poesia, música, dança e suas performances.

Crédito: Divulgação

E uma das novidades fica por conta dos stands das editoras baianas com suas programações paralelas dentre, elas: Editora Òmnira com Roberto Leal; Editora Dikebrada com Pretah Luz Marques e Gilmara Silva; Movimento Art’poesia com José da Boa Morte; Editora LDM com Primo Maldonado; Ereginga (Ana Fátima dos Santos); Boto Cor de Rosa (Sarah Rebeca); Selo Editorial Galinha Pulando com Valdeck Almeida de Jesus. “Eu acredito que a Literatura baiana e brasileira, em cada ato é fundamental e importante para nos manter na gira literária desse país”, destaca e valoriza a ação a editora e poeta Pretah Luz Marques.

Em 2019, a primeira edição do FLIN reuniu mais de 15 mil pessoas, entre artistas, editoras e escolas. O festival retorna ao bairro depois do isolamento social pelo combate a COVID-19, abordando as transformações culturais e sociais a partir da leitura.

“O fundamento é apresentar as diversas possibilidades de leitura, e dinamizar aquela região que sempre foi um berço cultural, mas era carente de ações desta proporção”, enfatizou a importância do festival para a Comunidade a secretária de Cultura do Estado, Arany Santana.

O festival é uma realização do Governo do Estado da Bahia, através da FPC – Fundação Pedro Calmon, órgão ligado à Secult – Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Gostou da matéria?

Contribuindo na nossa campanha da Benfeitoria você recebe nosso jornal mensalmente em casa e apoia no desenvolvimento dos projetos da ANF.

Basta clicar no link para saber as instruções: Benfeitoria Agência de Notícias das Favelas

Conheça nossas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/agenciadenoticiasdasfavelas/

Facebook: https://www.facebook.com/agenciadenoticiasdasfavelas

Twitter: https://twitter.com/noticiasfavelas

Artigo anteriorEdital abre inscrição para jovens fotógrafos das periferias
Próximo artigoDia Nacional da Liberdade de Imprensa 2022
Valdeck Almeida de Jesus
Valdeck Almeida de Jesus é jornalista definido após várias tentativas em outros cursos, atua como free lancer, reconhecendo-se como tal há bastante tempo. Natural de Jequié-BA (1966), e escreve poesia desde os 12, sendo este o encontro com o mundo sem regras. Sua escrita tem como temática principal a denúncia: política, de gênero, de raça, de condição social, de preconceitos diversos: machismo, homofobia, racismo, misoginia. Coordena o movimento “Galinha pulando”, o qual pode ser visto no blog, no site e nas publicações impressas. Este movimento promove anualmente um concurso literário, aberto a escritores(as) do Brasil e do exterior. A poesia lhe trouxe o encantamento, mundos paralelos, as trocas, a autocrítica, a projeção de si e de outro(s), maior consciência de classe e de coletivo. Espera que as sementes plantadas se tornem árvores, florescendo e frutificando em solos assaz diversos. Possui 23 livros autorais e participa de 152 antologias. Tem textos publicados em espanhol, italiano, inglês, alemão, holandês e francês. Participa de vários coletivos da periferia de várias cidades, bem como de algumas academias culturais e literárias.