O câncer de testículo afeta sobretudo os homens com idade entre 15 e 40 anos, predominantemente entre 20 e 34 anos. A doença também pode surgir em crianças e idosos.
Os homens com câncer de testículo são geralmente jovens e muitas vezes preocupados com possíveis alterações em sua aparência.
O câncer de testículo geralmente se apresenta como um nódulo (caroço) no órgão, que pode ou não doer, alterar a consistência, textura e a cor do órgão, e que quase sempre é percebido pelos homens quando eles tocam a parte genital através do autoexame.
É recomendável palpar cada um dos testículos à procura de massas anormais, áreas endurecidas ou mudanças sensíveis de tamanho. Se algo estranho for notado, é hora de procurar um urologista. É comum a parceira do paciente ser a primeira a notar tais alterações.
Existem fatores que são imutáveis, mas há formas de prevenir a doença, de acordo com o urologista pediátrico Leonardo Calazans. “Sabemos que alguns dos fatores de risco não são evitáveis. Por exemplo,
A doença é mais comum em pessoas de etnia branca e com histórico familiar do problema.
A infecção pelo HIV está associada a tumores no testículo, assim como trabalhadores expostos agrotóxicos.
O principal fator predisponente é a chamada criptorquidia − condição em que, ao nascimento, os testículos não se encontram na bolsa escrotal mas dentro do abdômen.
Existe uma tendência de que essa situação se resolva sozinha nos primeiros meses após o nascimento. Se, depois de 6 a 12 meses de idade, os testículos não descerem, é indicada a correção cirúrgica”, salienta o diretor do Núcleo de Urologia do IBCR.
As chances de cura passam de 95%, porém dependem fundamentalmente da precocidade do diagnóstico. O tipo de tratamento é definido conforme o estágio em que a doença se apresenta, mas na grande maioria dos casos deve se iniciar pela cirurgia da orquiectomia, que consiste na retirada de um ou os dois testículos.
Porém é comum que tratamento cirúrgico traga incertezas para o homem quanto à sua virilidade.
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