O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ) sabia da irregularidade ao espionar autoridades e adversários políticos sem autorização, através do esquema que vem sendo chamado de “Abin paralela” – nome dado pela PF a um aparato de espionagem criminosos criado dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), segundo o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele autorizou a busca e apreensão de documentos, tablets, celulares e dispositivos eletrônicos, entre outros materiais que possam ter sido usados na investigação. O documento destaca que os principais envolvidos solicitavam os dados a Abin por meio de intermediários, para tentar não levantar maiores suspeitas.

Além de Carlos Bolsonaro, a operação atingiu sua ex-assessora Luciana Almeida, a ex-assessora do ex-deputado federal major Victor Hugo, além de Priscilla Pereira e Silva e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues, cedido à Abin na gestão de Alexandre Ramagem (2019-2022) e atual deputado federal pelo PL/RJ.

Um dia após o cumprimento de mandato de busca e apreensão na casa do filho do ex-presidente, ele ainda não se manifestou de forma oficial. Somente no seu perfil na plataforma X, o 02 do clã Bolsonaro reclamou da desordem deixada após a abordagem dos policiais federais em sua residência.

Nesta manhã de 30 de janeiro, o parlamentar compareceu à superintendência da PF/RJ atendendo uma intimação em um inquérito que corre em segredo de justiça sobre postagens feitas em redes sociais.

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