A ‘Avenida’ está vazia, mas o museu está cheio de novidades! O carnaval do Rio de Janeiro não terá o glamour de passar pela Marquês de Sapucaí em fevereiro, mas turistas e cariocas poderão ir ao Museu de Arte Moderna (MAM) conferir uma programação especial em homanagem ao carnaval carioca.
A exposição já está aberta e segue até o mês de março, marcando o projeto MAM de Verão. Não se trata apenas de ver fantasias e alegorias, mas de uma programação que inclui oficinas, ateliês, cursos, jornada de estudos, visitas mediadas, ciclo de leitura e também o início das atividades da cinemateca ao ar livre.
Tudo isso para tentar suprir a ausência do carnaval de rua e do desfile das escolas de samba que foram cancelados por conta da pandemia do coronavírus, causador da Covid-19, que já matou mais de 200 mil brasileiros.
De acordo com o Museu de Arte Moderna (MAM), todas as atividades são organizadas conforme os protocolos de segurança recomendados pelas autoridades para prevenção do novo coronavírus.
Uma das principais atividades do MAM de Verão será a exposição “Hélio Oiticica: a dança na minha experiência”. Além disso, o museu está oferecendo neste período vários eventos com o curador convidado Leandro Vieira, da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Expoentes da tradicional escola carioca vão compartilhar seus saberes em oficinas, debates e performances.
“A rainha de bateria Evelyn Bastos está à frente de uma oficina de samba no pé. Já o mestre de bateria Wesley Assumpção comanda uma oficina de percussão. O casal de mestre-sala e porta-bandeira Squel Jorgea e Matheus Olivério também vai ensinar os segredos da sua arte”, informação da Agência Brasil de Comunicação – EBC.
Ainda segundo a EBC, a gerente de Educação e Participação do MAM Rio, Gleice Horta, destaca que a jornada de saberes da Mangueira marca ainda o início das ações integradas para a reativação do Bloco Escola, espaço que promoveu ao longo de décadas cursos nas áreas das artes, cinema e cultura.
A exposição panorâmica de Hélio Oiticica traz os famosos parangolés, mais de 50 anos depois de sua primeira apresentação na mostra coletiva Opinião 65. O conjunto de obras é fruto das experiências do artista com a Estação Primeira da Mangueira.