Neste sábado, 21, entidades, movimentos sociais e sociedade civil recifense, realizaram um protesto em frente ao supermercado da rede Carrefour, na unidade do bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife.
O ato exigiu fim do racismo e justiça por João Alberto, homem negro que foi espancado até a morte por dois seguranças brancos em uma loja do Carrefour em Porto Alegre, na última quinta-feira (19).
A rede de supermercados coleciona histórias de violência e negligência dentro dos seus estabelecimentos.
Em 14 de agosto na unidade do Carrefour do bairro da Torre, zona norte do Recife, um promotor de vendas que atuava no supermercado morreu durante o expediente e o corpo foi deixado no corredor, tapado com guarda-sóis para que ninguém o visse, até a chegada do Instituto Médico Legal (IML) e a loja seguiu aberta.
Desde a última sexta-feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, vários atos estão acontecendo por diversas partes do país. “Carrefour racista”, “boicote ao Carrefour “, “vidas negras importam vivas”, são algumas palavras de ordem proferidas pelos manifestantes.
Autoridades, membros de movimentos em defesa dos direitos humanos, sociedade civil manifestaram repúdio nas redes sociais.
Alguns advogados ativistas, prestaram suporte jurídico ao movimento. Carol Vergulino, da mandata coletiva Juntas, também ofereceu suporte jurídico. Com o apoio representantes da Rede de Mulheres Negras e da Articulação Negra de Pernambuco (ANEPE).
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