Prezadas pessoas que agrediram um adolescente no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, deixando ele nu e acorrentado a um poste:
Parabéns! Vocês mostraram como se faz, gastando valentemente seus músculos adquiridos em suas caras academias. Como gostei da ideia, eis aqui sugestões de outras pessoas e crimes para vocês combaterem:
Quem não usa capacete em motos, não liga a seta, fura sinal de trânsito. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
Pessoas que: estacionam carros importados em locais com placa de estacionamento exclusivo para cadeirantes, dirigem com o som dos seus carros acima do permitido. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
Quem traz produtos como Iphone, Ipad e laptops sem declarar, quando viaja com papai e mamãe ou a trabalho. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
Quem faz cópia pirata de livros, de músicas e filmes via internet ou Xerox na faculdade. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
Aquelas pessoas que não declaram o imposto de renda ou falsificam documentos, para garantir a isenção. Não pagam os impostos dos empregados. Mesmo os domésticos. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
Quem leva pra casa canetas, lápis, papel, e outras coisinhas, pequenas ou grandes, da sua repartição pública. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
As pessoinhas que bebem e ou usam drogas, e depois atacam outras pessoas com violência, para ter sexo ou humilhá-las. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
Quem usa esteroides anabolizantes, falsificando receitas médicas para adquiri-las. Isso também é crime. Merece o poste do Flamengo.
Mas, como vocês bem sabem, “Justiceiros do bairro do Flamengo”, corajosos agressores de pessoas perigosíssimas, (adolescentes negros franzinos), isso que listei, em sua maioria, são crimes feitos por pessoas de classe média branca.
Lhes deixo uma pergunta: Serão esses crimes e essas pessoas punidas com a mesma disposição e “coragem”, que vocês, monumentos da justiça e liberdade de ir e vir do bairro do Flamengo tiveram, ao fazerem seu arremedo de justiça?
Maximiano Laureano