Cinco pessoas morreram e uma está desaparecida depois da tempestade da noite da quarta-feira (6) no Grande Rio. A forte chuva acompanhada de ventania causou apagões, derrubou árvores, alagou ruas e trouxe muita dor e tristeza para os cariocas.
As 22H15 o Centro de Operações da Prefeitura do Rio entrava em ESTÁGIO DE CRISE devido áreas de instabilidade com intensidade.O Estágio de Crise é o terceiro nível em uma escala de três e significa chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos.
Na favela da Rocinha o cenário era desesperador, um morador foi arrastado pela força da chuva (o morador conseguiu sobreviver) e vários carros eram carregados pela força da água.Com a força da enxurrada, carros que estavam estacionados nas ladeiras da comunidade foram jogados um de encontro ao outro. Um táxi que estava no alto da favela foi arrastado ladeira abaixo por mais de 300 metros. Segundo moradores do local, a água cobriu quase o veículo todo. No Complexo do Alemão o cabo do teleférico se rompeu com a força da ventania, mas ninguém ficou ferido e no Vidigal ouve deslizamento de terra e casas foram totalmente destruídas.
Uma das 5 mortes na Rocinha foi causada pelo deslizamento de terra sobre uma casa. Ainda não há informações sobre a identidade da vítima.
Imagens impressionantes, gravadas por moradores, mostram um homem sendo levado pela água morro abaixo, em uma forte correnteza que cobriu a rua.
Outro vídeo mostra um carro da Polícia Militar sendo levado pela força da água (veja abaixo).
A prefeitura do Rio de Janeiro pede para que a população que mora em áreas de risco busque abrigos, 5 pessoas morreram e 1 está desaparecida. Mais de 60 árvores desabaram, vias ficaram alagadas e houve deslizamentos. Há previsão de mais chuva ao longo do dia.
“Recomendação é que as pessoas que estão em locais reconhecidamente inseguros, não fiquem lá. As chuvas devem cair só na parte da tarde. Meteorologistas dizem que não será tão forte como a chuva de ontem, mas é preciso ter segurança. Para aquelas áreas que são de área de risco, estamos com o solo encharcado, há risco de queda de árvores em cima de casas. Existe um protocolo, um treinamento para que essas pessoas que vivem em encostas e áreas de risco não permaneçam lá”, destacou o prefeito Marcelo Crivella.