Chuvas castigam Rio de Janeiro

Chuva deixou diversas favelas em alerta e debaixo d'água. (Créditos: Reprodução Internet / Comacs Manguinhos RJ)

Depois de mais de 12 horas de chuvas ininterruptas, a manhã foi caótica no Rio. A cidade registrou diversos pontos de alagamento, atrapalhando a vida do trabalhador nesse início de semana.

 

Avenida dos Democráticos, no entorno de Manguinhos, hoje pela manhã. (Créditos: Reprodução Internet)
Avenida dos Democráticos, no entorno de Manguinhos, hoje pela manhã. (Créditos: Reprodução Internet)

 

As chuvas começaram na noite de domingo, por volta das 20 h. Uma forte tempestade alagou ruas de diversos bairros das Zonas Norte e Oeste. O Buraco do Lacerda, no Jacarezinho, ficou intransitável, assim como o entorno das Favelas de Manguinhos devido ao transbordamento do Canal do Cunha. A sirene de alerta para chuvas fortes foi acionada na Favela Santa Marta e em outros morros do Rio.

 

Parque Everest, no Complexo do Alemão, em alerta por causa da cheia do Rio Faria-Timbó. (Créditos: Reprodução Internet)
Parque Everest, no Complexo do Alemão, em alerta por causa da cheia do Rio Faria-Timbó. (Créditos: Reprodução Internet)

No início da manhã, uma nova pancada de chuva assustou quem acordava para trabalhar. Os transtornos foram sentidos em toda a região metropolitana. A circulação de trens dos ramais de Belford Roxo e Saracuruna foram interrompidas por mais de uma hora. A Avenida Brasil, principal via de acesso ao Centro da cidade, apresentou diversos pontos de alagamento.

Áreas que já tinham sido afetadas pelos alagamentos voltaram a ver a água subir, como em Manguinhos. No Complexo do Alemão, áreas como Parque Everest, Rua do Rio e Favelinha da Skol amanheceram em alerta pela possibilidade de enchentes no Rio Faria Timbó. Em Acari, os veículos transitavam com água na altura dos pneus – isso não impediu que o Caveirão circulasse na favela, conforme o registro feito pelo Coletivo Fala Akari e publicado nas redes sociais.

 

 

A previsão é que a chuva continue nas próximas, ainda que em menor intensidade. Em caso de tempestade, a recomendação é que a população se proteja e evite circular em áreas alagadas devido ao risco de contaminação por doenças como a leptospirose. Mais informações podem ser obtidas nos telefones da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros (193).