Um anúncio feito pelo Ministério da Educação a respeito de um corte de verba de 30% às universidades UNB (Universidade de Brasília ), UFF (Universidade Federal Fluminense) e a UFBA (Universidade Federal da Bahia ) gerou críticas e discussões a respeito da seletividade e motivo dos cortes. Posteriormente, o MEC informou que o bloqueio de verba se estenderia a todas as faculdades e institutos federais. No dia 3 de Maio de 2019 o Colégio Pedro II emitiu uma nota pública informando que a instituição sofreu um corte de 37% nas verbas, o que significa uma diminuição de aproximadamente 18 milhões de reais em seu orçamento. De acordo com o Colégio Pedro II ” O bloqueio orçamentário linear sobre o custeio das Instituições de Ensino acarretará quebra de contratos celebrados com a iniciativa privada, redução de postos de trabalho e a não prestação de serviços essenciais como merenda escolar, limpeza, vigilância e outros com natural comprometimento jurídico dos ordenadores de despesa, ou seja, os Reitores.”
O colégio tradicional do Rio de Janeiro e um dos mais antigos em atividade no país hoje conta com mais de 13 mil estudantes preocupados com o futuro da instituição.
Além do Pedro II, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ) informou também essa semana sofrer um corte de aproximadamente 33% pelo Governo Federal. A instituição que já havia sofrido corte de verbas e que em 2019 já operava com o orçamento “mais enxuto possível”. Segundo a nota oficial “A redução do orçamento impacta diretamente na capacitação de servidores, recursos para novas reformas, novas obras e impacta no funcionamento do IFRJ. Se escalonarmos o recurso total, nos faz perceber que teremos recursos para manter o IFRJ apenas até o mês de agosto de 2019. Em outras palavras, o corte, afeta diretamente as ações de ensino, pesquisa e extensão em andamento, impactando diretamente a vida dos nossos servidores e estudantes.”