Parte do comércio do Rio de Janeiro reabriu as portas hoje, 6, sobretudo bares e restaurantes na capital, mas, pegos de surpresa, muitos faziam limpeza e se adaptavam às regras de funcionamento, números de mesas e de fregueses. Entre os que reabriram, o clima era de euforia: “Tem que abrir tudo mesmo!”, dizia o dono do botequim em Copacabana, escondido pela máscara protetora. “É isso mesmo, mata logo todo mundo e resolve o problema”, comentou um senhor mascarado que ouviu a conversa na calçada.
A medida do governador publicada em edição extra do Diário Oficial com a data de sexta-feira determina o funcionamento de centros comerciais, bares e restaurantes, pontos turísticos (como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar) e parques, entre outros, com restrições para evitar aglomerações. De modo geral, os estabelecimentos estão autorizados a funcionar, desde que respeitem o limite de 50% de sua capacidade de lotação.
Além disso, deverão seguir protocolos e medidas de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias, como o uso de máscaras de proteção facial por clientes e funcionários, assegurar a distância mínima de 1 metro entre as pessoas e disponibilizar álcool em gel 70%.
No caso dos shopping centers e centros comerciais, o horário é limitado (das 12h às 20h). As praças de alimentação poderão funcionar, desde que obedeçam o limite de 50% da capacidade de lotação. Áreas de recreação, cinemas e afins deverão permanecerão fechados.
As medidas de precaução já são observadas nos supermercados e comércios de gêneros, com álcool em gel na entrada e no ambiente e observação da distância entre fregueses. Mas nos bares populares das ruas, os que se mantiveram fechados até agora abrem as portas com a esperança de que os fregueses cheguem com a fome e a sede de antes da pandemia.