É inegável que o conhecimento é a chave para a maior liberdade: a sua própria liberdade. É com ele que desapossamos as evidentes desigualdades e pré-conceitos da nossa sociedade e construímos uma população civilizada e tolerante.
O que importa não é o quanto se fala, mas o que se fala.
No momento atual, digo, em pleno século XXI, é mais que comum, ver pessoas abdicando da busca individual do conhecimento de determinados assuntos, para defenderem temas que se quer conseguem dominar. A internet tornou-se “campo de guerras superficiais” e “terra de insultos”. E vamos ser sinceros, ambos os lados estão tentando impor sobre o outro as suas crenças e ideologias. Há visivelmente um descontrole de informações e cada dia mais difícil perceberem a veracidade de algo.
O mundo está em movimento e as pessoas estão diariamente mudando. A mudança não pode trazer medo, mas a falta de conhecimento, sim. A importância e o mérito de quem cria individualmente o seu próprio argumento, baseado naquilo que ele próprio foi atrás e conseguiu moldar, é a verdadeira autonomia e liberdade.
O problema estar em, a partir do conhecimento adquirido, querer impor sobre o outro o seu entendimento sem dar a chance da equidade que a democracia defende. É muito gratificante contribuir e ver que dentro de comunidades periféricas há uma eclosão de pessoas de baixa renda que buscam pela real independência. A verdadeira luta não está só em cobrar do estado, mas também está em quebrar os próprios limites e fazer a sua própria história.
O conhecimento dar voz ao individuo e não só ao coletivo. Porque é evidente que muitos movimentos coletivos, amordaçam o individuo, lhe tirando o pensamento de “sujeito”, fazendo-o muitas vezes se calar para não ser excluído de determinados grupos.
Vamos contribuir para que a nossa comunidade tenha voz, mas acima de tudo que a pessoas da nossa comunidade tenham seus próprios pensamentos, sem serem julgados por isso. Viva a liberdade!