O black Money veio para ficar. Esse conceito de “dinheiro preto” que seria fazer nosso dinheiro, de pretos, pobres e favelados girar entre a gente á algo que tem que pegar. Pode assustar em um primeiro momento mas outros povos os fazem desde sempre. Judeus por exemplo são especialistas nisso, de fazer o dinheiro deles girar entre eles. Como? Contratando, comprando ou investindo em negócios de outros judeus. Parece simples, mais é!
Esse tipo de hábito, comum em várias partes do mundo tem entrado com força na comunidade negra, mas precisamos seguindo falando e promovendo ela. Comprar, contratar, consumir entre os nossos faz com que nossa rede de apoio se fortaleça e, até mesmo, que o dinheiro retorne para a gente em algum momento. Exemplo: se você vende roupa e precisa fazer uma obra no seu banheiro, ao contratar um pedreiro local, preto, favelado como você a chance de que parte do dinheiro dele possa eventualmente ser gasto na sua loja de roupa é infinitamente maior do que se você contratar um cara branco que mora em bairro de bacana.
Para além disso, também precisamos valorizar o trabalho preto que eventualmente não “nos dê retorno”. Como exemplo, espetáculos artísticos. A critério de exemplo e sugestão deixo aqui a peça “Contos Negreiros” de Rodrigo França (ex bbb), Valéria Monã e Marcelo Paixão. Uma peça incrível, sensível, emocionante e com muito conteúdo para o dia a dia. São três atores pretos em cartaz no Teatro Imperator no Méier, você não pode perder. Vamos trocar apoio, força, abraço, afeto e dinheiro também!
Saiba mais sobre a peça: