Decreto presidencial publicado hoje, 26, amplia a relação de serviços essenciais que podem funcionar durante a pandemia, incluindo casas lotéricas e templos religiosos. Com isto, a discussão sobre a realização de missas e cultos deve terminar, salvo se os governadores recorram à justiça.
Em entrevista ao SBT na sexta-feira, 20, Bolsonaro tinha antecipado sua intenção, ao dizer: “Eu acho que o pastor vai saber conduzir o seu culto. Ele vai ter consciência – o pastor, o padre – se a igreja está muito cheia, falar alguma coisa. Ele vai decidir lá”.
O presidente também argumentou que a liberdade de culto é um direito no Brasil e que “a igreja é o último refúgio das pessoas”. Ambos os argumentos podem ser questionados juridicamente porque muitos direitos estão suspensos temporariamente por causa da pandemia, e a questão do refúgio é pessoal e não pode prejudicar a coletividade.