Moradora do Curuzu em Salvador, na Bahia, a dona de casa Magda Brandão (46), entende a importância de tomar todos os cuidados necessários para afastar o mosquito da dengue da sua residência. Diariamente, ela faz uma “ronda” em casa, para evitar qualquer resquício de água parada, principalmente para manter seu filho seguro, já que Arthur, de um ano e oito meses, adora brincadeiras com água.
“Eu evito água parada nos vasos de plantas, escorro a água da laje para evitar o acúmulo sempre que chove, também deixo as garrafas de refrigerante tampadas e separadas para descarte, além de ficar alerta com a movimentação do Arthur dentro de casa”.
Na comunidade Cajazeiras, também em Salvador, Ândeli Santiago (30) já teve dengue. Por entender como a doença se manifesta, tem uma atenção extra com seu filho Davi, de 3 anos, que já começou a aprender sobre a importância de se proteger também. “Eu evito deixar água parada e limpo a casa, principalmente as superfícies, sempre explicando pra ele o porquê desse processo, que o mosquitinho pode colocar ovos e transmitir doenças e que é preciso usar repelente”, afirma.
O cuidado maior com os menores não é nem um pouco exagerado já que, segundo a pediatra Mariângela Matos, “as crianças e os bebês são, em geral, mais vulneráveis não exatamente à infecção do vírus da dengue, mas ao que ele provoca no organismo. A desidratação por exemplo é um dos fatores que aumenta muito a gravidade do caso, e infelizmente ocorre muito mais rápido em crianças. Por isso, aos primeiros sintomas procure um médico”.
Ela ainda alerta que é necessário ficar de olho aos sinais. “A Dengue em crianças sempre vem acompanhada de sintomas fáceis de identificar, mas são muito comuns em outras doenças como a gripe, podendo fazer com que ela seja identificada já numa fase mais grave. Alguns dos sintomas mais comuns são: febre alta, dores pelo corpo, irritabilidade e falta de apetite. Se a criança apresentar qualquer um desses sintomas durante as épocas de epidemia da doença, como acontece no verão, fique atento pois pode ser dengue”.
Em prol do bem-estar e segurança das comunidades, SBP, marca de inseticidas e repelentes, realiza diversas campanhas de conscientização voltadas para as crianças, como a série animada intitulada “Esse Mosquito Vai Dançar”.
A animação já conta com duas temporadas, tendo a segunda edição lançada em 2020, transmitida na TV Ratimbum e na TV Cultura. Em setembro deste ano, a série também foi lançada nas mídias digitais e no YouTube. O projeto é uma ação de educação e cultura que utiliza diversas possibilidades de diversão como ferramenta pedagógica e de prevenção. Ândeli acredita que é importante conscientizar as crianças sobre o combate à dengue, “Entendo que revistas e materiais educativos são meios que fazem com que elas se interessem pelo tema, principalmente quando já tem a leitura inserida na rotina. Essa série animada atua como aliada ao conhecimento e através de imagens, textos e vídeos para crianças, fica mais fácil de ensinar”, finaliza.
Os adultos também precisam estar atentos a outros fatores nas comunidades. O Saneamento básico precário, por exemplo, dificulta o controle do Aedes aegypti, diz infectologista
Nas favelas de Salvador é fácil encontrar áreas de saneamento básico precário, como o da Travessa Rio Negro, no bairro do Curuzu, que deixa adultos e crianças expostos à vários perigos para a saúde. Segundo o Infectologista Dr. Antônio Bandeira, membro do primeiro grupo que identificou a circulação do vírus Zika no Brasil e no Continente Americano, “as áreas de saneamento básico precário tornam difícil o controle do Aedes, que inclusive já consegue se reproduzir também em águas sujas. Por isso, é fundamental que além do trabalho feito na comunidade para remoção de lixo, seja feito em paralelo, um trabalho de saneamento básico. A gente começou com Bahia Azul e vimos todo esse saneamento básico, tanto da cidade de Salvador quanto o resto da Bahia, parado há alguns anos. É fundamental que o setor público seja pressionado para que a questão do saneamento básico na cidade seja uma prioridade”, conclui o infectologista.
Com o objetivo de comprovar que são necessários programas de conscientização na cidade, foi realizada uma breve pesquisa com duração de cinco dias para esta matéria, com os moradores das favelas de Salvador (Águas Claras, Liberdade, Curuzu, Capelinha, Bairro da Paz, Amaralina e Cajazeiras) por meio da ferramenta Google Forms. Dos 107 respondentes, 58,9% já tiveram alguma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, sendo dengue a mais comum (24,3%), seguida da zika (18,7%) e chikungunya (15,9%), conforme mostra o gráfico acima.
De acordo com o Dr. Bandeira, repelentes são recomendáveis principalmente nessas áreas onde o saneamento é precário, e devem ser usados diariamente. “Eles são eficazes, pois impedem a picada, mas deixo aqui o alerta: repelente sai com sabão ou água. Portanto, é importante reaplicar após o banho e usá-lo durante todo o dia, principalmente pela manhã porque o mosquito tem hábitos diurnos”, recomenda.
Além de repelentes corporais que mantém afastados pernilongos e mosquitos, SBP conta com outros produtos que também são eficazes, como o Repelente Elétrico que promove noites tranquilas, o Inseticida Aerossol que elimina os mosquitos e o SBP Larvicida, que elimina as larvas dos mosquitos na água parada.
SBP+CVB = Juntos Contra o Mosquito
A marca que é sinônimo de proteção das famílias brasileiras contra os incômodos relacionados aos insetos, uniu-se com aquela que tem como missão, reduzir sofrimento humano, sem distinção de raça, religião, condição social, gênero e opinião política. Juntas desde 2017, realizam intervenções nas comunidades brasileiras de forma a conscientizar a população em alta vulnerabilidade social em relação aos cuidados diários no combate aos mosquitos transmissores de doenças, gerando um impacto positivo e auxiliando essas famílias a se manterem protegidas.
SBP e Cruz Vermelha Brasileira atuam em comunidades por meio do #JuntosContraOMosquito, movimento esse que conta com atividades de visita às residências com orientações de cuidados diários necessários, além de mutirões de limpeza e atividades educacionais em escolas e doação de produtos para proteção. São três meses de intervenção e conscientização e essa parceria já beneficiou diretamente mais de 18 mil famílias apenas nos últimos três anos, o equivalente a 72 mil pessoas.
Esse conteúdo foi desenvolvido em parceria com SBP, marca de inseticidas e repelentes.
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