A população que vive nas favelas de Belo Horizonte é diversificada, somando aproximadamente 480 mil habitantes. Essa população representa cerca de 20% dos moradores da cidade e está distribuída entre 336 assentamentos. A estrutura demográfica mostra um perfil jovem, com a maioria entre 15 e 64 anos. Nas favelas, a presença de idosos é menor que a média nacional, sendo que as pessoas acima de 60 anos representam cerca de 8% dos moradores, comparado a 14% na população geral brasileira.
Em termos de gênero, dados indicam uma distribuição levemente maior de mulheres, refletindo a tendência urbana do Brasil. A população parda é a maioria, com um percentual elevado nas favelas mineiras, conforme observado em outras regiões metropolitanas brasileiras. Quanto à escolaridade, a situação é desafiadora, com níveis de conclusão do ensino médio inferiores à média urbana, o que se reflete nas oportunidades limitadas de acesso ao ensino superior e à qualificação profissional.
Nos últimos anos a cidade de Belo Horizonte tem enfrentado desafios , tais como as desocupações arbitrárias do poder público , que afetou direta ou indiretamente muitos moradores , com a verticalização das favelas da capital mineira , e isso levou muitos desses a viverem em situação de moradores de rua ,
Outro desafio é o crescimento da violência que tem sido um tema tratado , com grande frequência nas mídias locais da cidade , que infelizmente , só apontam o problema , sem muitas dessas vez buscar cobrar politicas publicas serias para a resolução dessa situação.
O foco das políticas municipais, incluindo a recente criação da Secretaria de Favelas em Belo Horizonte, busca atender as necessidades específicas dessa população, como habitação, saneamento e melhorias educacionais, visando reduzir as desigualdades e criar condições de desenvolvimento socioeconômico dentro dessas comunidades.