Hoje, eu queria ser Julio Barroso, ter mil ideias, escrever com leveza textos incríveis. Mas hoje acordei Simone, olho pra tela e penso… escrever o que, meu Deus?
Como será que os escritores constroem seus textos? Será que fazem uma programação de temas? Ou vão ao sabor do que acontece velozmente a nossa volta?
Neste domingo, eu queria ser um pouquinho de cada um dos nossos colunistas, me apropriar com o máximo respeito de um pedacinho das suas ideias, do conhecimento que eles têm sobre o mundo em que vivemos e das sua mudanças abruptas.
Temos uma equipe incrível de companheiros que nos alimentam com seus textos e com um pouco de si mesmos a cada semana. São combatentes pela democratização da comunicação, pela ampliação do conhecimento sobre o que acontece em nossa volta e no mundo, e reafirmam diariamente o exercício pleno da democracia que só acontece com a liberdade do saber, do ensinar, do conhecer, do informar.
Hoje, dia preguiçoso no qual a minha mente está semivazia, fico feliz de saber que a semana começa com novos autores e dinâmicos textos. Poderia tentar discorrer sobre algum assunto, mas não consigo me concentrar num tema. Há dias em que você gostaria de acordar com nova identidade para poder dar conta de tudo.
O gato mia no corredor, um pássaro assovia, na rua nem um carro passa… Assim estou eu lenta, como o tempo! O traço pisca na tela … falo sobre o quê? Dias de branco total, de querer pensar em nada, fazer nada, ficar imóvel, dias em que o mundo fica estático.
Incorpora, Julio Barroso! Dá uma ideia!