“O Dia da Favela tem por objetivo mostrar as potencialidades existentes nas favelas, ações acontecerão em todo o Brasil”.
O dia 4 de novembro é reconhecido como o Dia da Favela, e para celebrar esse dia diversas entidades da Sussuarana, bairro localizado na periferia de Salvador, vão se reunir para realizar um “Pocket Show”, com várias atividades sociosculturais.
A programação que será gratuita, terá roda de samba, apresentação de capoeira, recital de poesia, música e exposição fotográfica, entre outras ações.
O evento começa às 16h, na Praça do Ruth, localizada na Rua Régia Barreto, em frente ao Colégio Ruth Pacheco, em Sussuarana Nova, Salvador.
Participam da realização desse evento, o Coletivo Negritude Sussuara, a Associação Casa do Povo e o Centro de Direitos Humanos de Sussuarama, além da Cufa Sussuarana.
Apoiam essa iniciativa, o Núcleo Artístico de Favela- NAF, Banda Urbanidade Nagô, Grupo de capoeira Pé de Biriba, Agenda Bahia do Trabalho Decente- SETRE, Grupo Dois Terços e Grupo de samba Exclusivo.
Origem do nome Favela
De acordo com alguns historiadores, foi no 4 de novembro de 1900, que o termo apareceu pela primeira vez em um documento oficial.
A palavra “favela” surgiu quando o então delegado da 10º Circunscrição e o chefe da Polícia da época, Dr. Enéas Galvão, redigiu um documento a respeito do Morro da Providência, conhecido como a primeira favela do País devido às habitações improvisadas e sem infraestrutura. Na carta, sugeria “limpar” o lugar.
Então, a primeira favela do Brasil, teria origem em 1897, com o surgimento de uma ocupação, na região central da cidade do Rio de Janeiro, conhecida atualmente, como Morro da Providência.
Essa ocupação teria se dado “pelos soldados sobreviventes e vitoriosos da Guerra de Canudos que retornaram para o Rio de Janeiro e foram reivindicar ao governo as moradias que a eles haviam sido prometidas em caso de vitória. Como o mesmo não tinha dinheiro para cumprir tal promessa, permitiu que os combatentes construíssem suas casas em um morro próximo ao quartel. Sendo assim, os soldados ocuparam o morro e, junto a eles, ex-escravizados que não tinham onde morar após a abolição da escravatura.”
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