Hoje é o dia das mulheres que amam além de si mesmas. Mulheres que acordam todas as manhãs torcendo para que tudo corra bem com suas crias, que saem cedo para buscar o sustento, que deixam em casa o coração, esperando que a noite lhe traga descanso e alegria na volta ao lar.
Hoje é o dia da solidariedade, do amor incondicional, do medo de errar, da oração enternecida para que a vida seja boa. É o dia das que apostaram no futuro, que se multiplicaram, que procriaram, que deram vida.
Poderia citar estatísticas sobre as mães que trabalham, que estudam, que vivem dupla ou tripla jornada, que trabalham o mesmo número de horas que seus parceiros e recebem menos que eles. Poderia falar das mães presas, solitárias, distantes dos seus filhos, das que têm seus filhos presos distantes delas, das mães dos filhos que vivem em um mundo próprio criado na suas mentes e que no qual só elas conseguem penetrar, das que têm seus filhos com deficiências e lutam como todas as outras para que eles possam viver de maneira minimamente normal.
Mas prefiro hoje falar do sentimento, do amor, do milagre da vida, do compartilhamento, da renúncia, do cuidado, da espera, da alegria inenarrável, sem fim, das mulheres que passam a vida inteira amando. Mulheres que choram, se desesperam, mas permanecem com fé, seguindo na construção do futuro – mulheres que ousaram se multiplicar.
Dia das Mães? Todos os dias são dias das mães. Feliz dia!