Diferença de números expõe propósito do governo de minimizar pandemia

Foto ilustrativa

O consórcio de veículos de comunicação divulgou boletim com 37.359 mortes por coronavírus até as oito horas desta terça-feira, 9. O estudo é baseado nos dados das secretarias estaduais de saúde e substitui o balanço diário do Ministério da Saúde, suspenso por determinação do presidente da república, que já classificou a pandemia como “gripezinha” e diante do número crescentes de vítimas fatais reagiu com um “E daí?”

A decisão de suspender a divulgação dos dados totais não implica que eles deixem de ser registrados pelas fontes estaduais e municipais, o que levou a mídia a formar o consórcio para o acompanhamento da pandemia no país. No apanhando desta manhã constam 711.696 casos confirmados, outro dado que desmente toda tentativa do presidente Bolsonaro e seus militares nomeados no Ministério da Saúde de minimizar o cenário nacional.

O Ministério da saúde divulgou na noite de ontem, 8, um boletim com 679 novas mortes e 15.654 novos casos, o que perfaz o total de 37.134 mortes e 707.412 casos confirmados. Os números, como se vê, estão abaixo do registrado pelas secretarias de saúde de onde, afinal, são fornecidos os números para centralização em Brasília.