“O amor como afeto central caminhou comigo nessas trilhas imprevistas. Amigas e amigos, família, alunas e alunos, colegas de universidades, mestras e mestres chegam comigo até essa passagem, coleção de memórias.” Trecho da introdução do livro “Insólito Benjamin” (Nau Editora, 2019), escrito por Eduardo Rebuá. Mais conhecido como Cadu, ele morreu domingo, 6, aos 39 anos, em João Pessoa, onde vivia há dois anos. Carioca, foi professor de política, gestão e planejamento da educação na Universidade Federal da Paraíba. O velório foi ontem, 7, na Funerária São João Batista, e o sepultamento hoje, 8. Familiares não informaram a causa da morte.
Eduardo era formado em história pela Universidade Federal Fluminense, onde também integrava a Pós-Graduação em Educação, chegou na UFPB em 2018, criou grupos de pesquisa e extensão, como o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Política e Educação (NUFIPE – UFF) e o Observatório de História, Educação e Cultura (HECO – UFPB). Eduardo Rebuá era Pesquisador desde 2012 do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Política e Educação (NUFIPE – UFF).
O trabalho do professor Eduardo Rebuá era conhecido nacionalmente, sempre pautando a defesa da educação pública e a luta contra o fascismo. Ele foi um dos fundadores da Juventude Vermelha do PT de Macaé, atuante em ações de cidadania e solidariedade, também através de movimentos da juventude espírita.
Em nota, o Coletivo Representativo dos Docentes em Luta (CORDEL – UFPB) emitiu uma nota onde lamenta o falecimento do professor Eduardo Rebuá.
Com uma brilhante trajetória acadêmica, nacionalmente reconhecida, Rebuá se preocupava com a construção de uma pedagogia crítica e transformadora. Foi um grande estudioso da obra de Walter Benjamin, a partir de quem manteve-se atento ao fenômeno social do fascismo.
Natural do estado do Rio de Janeiro, formou-se em História na Universidade Federal
Fluminense, onde também integrava a Pós-Graduação em Educação. Ainda no Rio, foi professor em todos os estágios da vida escolar, do ensino básico ao superior. Veio para a UFPB em 2018, onde lecionou sobre Política, Gestão e Planejamento da Educação. Construía grupos de pesquisa e extensão, como o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Política e Educação (NUFIPE – UFF) e o Observatório de História, Educação e Cultura (HECO -UFPB).
O Coletivo Representativo dos Docentes em Luta (CORDEL – UFPB) saúda a memória deste querido camarada, semeador de esperanças por um mundo melhor.
“Cadu, era assim que a gente chamava esse jovem professor, cheio de sonhos, com um brilho no olhar e esperança de um Brasil melhor”, Andreia Santos Moura, pedagoga, foi aluna do professor Eduardo Rebuá.