Educação é tema de debate no Instituto Federal Fluminense

Entre os temas abordados durante a reunião,  a  recomposição do corte de 14,5% das universidades públicas que incide diretamente nas verbas de custeio e manutenção, além da importância de se ampliar o orçamento para o setor.
“É  muito triste ver o que está acontecendo nos institutos e universidades federais, basicamente o que enfrentamos na Uerj em 2017. Muitas talvez não consigam chegar até o fim do ano com as contas em dia”, afirmou Lodi.

Segundo ele, isso  se deve à lógica da austeridade seletiva em função da Emenda Constitucional 95,  que congela os gastos públicos por 20 anos, destinando toda a arrecadação para o setor financeiro.

“Derrubar o teto de gastos é  fundamental para que possamos ter recursos para a educação,  para que possamos estabelecer um novo Plano Nacional de Assistência Estudantil, com garantia de recursos orçamentários, bem como com metas a serem cumpridas pelos municípios,  estados e União”, declarou Lodi. De acordo com ele,  essa é uma lógica perversa que gera fome e desemprego e impede o desenvolvimento econômico e social.

“Mais da metade da população do Estado do Rio de Janeiro vive no interior, precisamos impulsionar essa região para que possamos promover o desenvolvimento local. Isso se dá por meio da educação”, concluiu Lodi.