Em tempos de incertezas e inquietações, devemos estar atentos aos fatos que nos cercam.
Estamos diante de dias maléficos e sombrios, onde pessoas intolerantes estão numa onda crescente, munindo-se de ódio e, sem nenhum escrúpulo em esconder suas atitudes, compartilhando os seus propósitos até nas redes sociais. O terreno está fértil, germinando uma onda que assusta e nos fazem pensar como será assim que passar o pleito eleitoral.
Há uma sensação que estamos sendo assombrados pelo fantasma de 1964, onde uma parcela da elite brasileira ia às ruas apoiar o golpe aplicado pela Ditadura, e o mesmo fato se repetindo hoje, em pleno 2018. O mais drástico disso tudo é que tenho a impressão de que não aprendemos nada daqueles anos de escuridão com muita dor, mortes e pessoas sofrendo nos porões da tortura. Muitos tiveram que deixar o país, outros desapareceram. Momentos que jamais devem ser esquecidos por cada brasileiro. No entanto, parece que a historia quer se repetir.
Devemos e temos a obrigação de não deixar isso acontecer novamente. Enquanto cidadãos, temos o dever de preservar a memória desses fatos e lutar com todas as forças contra essas arbitrariedades. Todos que bradam em prol desse objetivo devem ir ao embate e, se for preciso, impedi-los. O Brasil não quer e não precisa de intervenção militar. Não queremos militares no governo. Não precisamos de governantes intolerantes e que desfaçam as minorias. Um governo que seja imbecil de defender a tortura e seus métodos medievais mais sórdidos. Devemos cortar o mal pela raiz antes que germine.
Temos o dever de manter todas as atenções nos discursos dos prováveis pré-candidatos neste ano. É decisivo esse nosso cuidado com tudo que está ai e não podemos errar na escolha, senão serão anos de turbulências e dor.
Lembro que este é um ano eleitoral. Temos que escolher o presidente e as bancadas de deputados federais, deputados estaduais e senadores.
Está pronto e já sabe em quem vai votar?
Fiquemos atentos.