A partir desta quarta-feira (28), até o dia 01 de agosto, Salvador será pouco da 4ª edição do EPA- Encontro Periférico de Artes.
O EPA tem como objetivo valorizar e difundir manifestações dos universos da arte negra e de periferia da capital baiana, com espetáculos e oficinas gratuitas.
O público terá acesso a uma programação que articula as pesquisas sobre ancestralidade e manifestações populares em dança com a atuação e produção dos artistas idealizadores jovens negros baianos, Bruno de Jesus e Inah Irenam.
O evento contará com as participações de Bia Ferreira, Ilê Aiyê, Vandal, Mr. Armeng, grupos periféricos do cenário baiano, o grupo de dança de pagode BTL- Balé Tome Love do bairro de Sete de Abril, entre outras atrações.
Nesta 4ª edição, o festival terá um momento de intercâmbio com artistas da Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, num caldeirão de propostas culturais e artísticas.
Bruno de Jesus, um dos idealizadores e diretor do EPA, diz que “com o EPA! articulamos os campos da dança, fotografia, poesia, música, teatro, literatura e artes visuais em centros culturais, feiras livres, ônibus, praças, escolas públicas, estações rodoviárias e espaços alternativos. Esse ano o festival ganha um novo formato, virtual, se adequando às exigências do cenário atual, mas isso não desfaz a potência do encontro, pelo contrário, amplia suas possibilidades de alcançar um público ainda maior para que conheça nossa arte periférica plural”, comenta Bruno de Jesus, um dos idealizadores e diretor geral do EPA!
Pelo segundo ano consecutivo o evento terá toda sua programação no formato virtual por conta da pandemia da Covid-19.
Para participar das oficinas é necessário preencher o formulário online Oficinas EPA
A transmissão acontecerá sempre às 15h através do link Encontro Periférico de Artes e será reprisada às 20h.
Programação
O EPA apresentará ao público diversas mostras de espetáculos, oficinas, rodas de conversa, exposições, performances, audiovisual. Além da batalha do pagode baiano.
O festival agrega uma ampla programação cultural, marcada pela diversidade de linguagens artísticas e pela participação de artistas, grupos e pesquisadores da arte e da cultura, sendo um dos poucos no seu perfil a estimular o deslocamento ao olhar reflexivo e contemporâneo acerca de questões identitárias, estéticas de periferias e a arte como ação política, em seus modos de se relacionar com a cultura local e global.
“O esforço coletivo é o oxigênio que faz do EPA! uma realidade. Para isso, contamos com o incentivo pessoal de cada artista negro que acredita na união da nossa pluralidade cultural e artística, e juntos nos fortalecemos como importante instrumento para valorização das diversas manifestações artísticas que realizamos”, relata Inah Irenam, idealizadora e diretora geral.
Realizado pela ExperimentandoNus Cia de Dança, que vem atuando e produzindo dança de forma independente e ininterrupta há 13 anos, o Encontro Periférico de Artes é um projeto contemplado pelo Edital Gregórios – Ano II, da Fundação Gregório de Matos, Prefeitura de Salvador.
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