No Brasil, 33 milhões de pessoas passam fome. Muitas crianças só têm acesso a refeições na escola, e lá só têm bolacha e suco para comer, ou precisam dividir um único ovo cozido entre si. Para que elas não repitam o que nem chega a ser uma refeição, recebem um carimbo na pele para evitar que alguém as alimente novamente. É neste país que o governo de Jair Bolsonaro decidiu praticamente zerar a verba de programas alimentares no Orçamento de 2023.
Ações importantes tiveram cortes que variam de 95% a 97% na verba prevista para o próximo ano, como o Alimenta Brasil.
Os principais atingidos são, como sempre no caso de um presidente desumano, pequenos agricultores e comunidades tradicionais, como quilombolas, revela o UOL. “O programa de cisternas, que permite acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, está praticamente paralisado desde 2021 e segue sem previsão de verbas para 2023. Com o encolhimento dos repasses, esses grupos deixam de ter renda e de ampliar a integração de suas produções, diminuindo a oferta nutricional do que conseguem consumir”, diz o texto da reportagem.
As ações de Bolsonaro falam por si só. Enquanto apenas 26% das crianças de 2 a 9 anos conseguem realizar três refeições por dia, o presidente mente descaradamente em sua campanha eleitoral, querendo usar a imagem das crianças para conseguir votos e seguir fazendo suas maldades.
Enquanto os apoiadores de Bolsonaro inventam que o presidente cuida das nossas crianças, Bolsonaro vetou o reajuste e a merenda escolar só tem bolacha e suco. É uma atitude inaceitável em um país em que um menino de apenas 11 anos ligou para a polícia e pediu ajuda ao ver a mãe chorar no canto por não ter o que dar de comer aos filhos.
Por culpa de Jair Bolsonaro, o número de crianças e adolescente em situação de rua mais que dobrou num intervalo de 15 anos, passando de 1.842, em 2007, para 3.759, em 2022, revela censo realizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo.
Garantir uma alimentação boa e com comida de verdade para as crianças sempre foi uma prioridade nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e é hoje um compromisso de sua campanha.
Quando foi eleito, Lula assumiu o compromisso de acabar com a fome no Brasil. Para ele, se o pequeno produtor tiver incentivo do Estado esse país jamais passará fome. No primeiro mandato do ex-presidente Lula, no âmbito do Fome Zero, foi criado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com a finalidade de promover o acesso à alimentação saudável e incentivar a agricultura familiar.
O PAA foi um dos programas responsáveis por tirar o Brasil do Mapa da Fome em 2014. Nele, o Estado compra alimentos que são produzidos pela agricultura familiar e destina a pessoas em situações de insegurança alimentar e nutricional. Com isso, o programa alavanca a renda das famílias produtoras e possibilita meios para que o negócio da agricultura familiar cresça, além de combater a fome e a pobreza.
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