Evaldo dos Santos Rosa, em 2019, tinha 51 anos, quando foi executado dentro do seu carro por militares. De acordo com os laudos produzidos durante a investigação comprovaram que 257 disparos foram efetuados pelos agentes.
Evaldo que era música, seguia com a família para um chá de bebê e o carro em que estavam foi alvo de militares. Seus familiares sobreviveram.
O catador Luciano Macedo, de 27 anos, que estava nas proximidades, tentou ajudar a família de Evaldo e também foi atingido e morto pelos militares.
Na época do crime, o caso ficou conhecido como o dos “80 tiros”, número de disparos que se acreditava terem sido feitos.
Segundo uma parente da família, os militares abriram fogo sem realizar qualquer abordagem prévia e mesmo depois dos passageiros no banco de trás terem fugido com a criança no colo, os militares continuaram atirando.
Oito militares condenados
O tenente Italo da Silva Nunes, que comandava a operação realizada em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, foi condenado a 31 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, por duplo homicídio e a tentativa de homicídio de Sergio Gonçalves de Araújo, na mesma ação.
Outros sete militares, que realizaram disparos na ocasião, foram condenados a 28 anos de reclusão em regime fechado, além da exclusão das Forças Armadas. Todos permanecem em liberdade, até o julgamento dos recursos.
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