Acontece hoje (31/07), o último dia do evento “Vivências do Tempo – Matrizes Africanas”, parceria entre o Museu do Amanhã e a Feira Literária de São Gonçalo (FLISGO).
O evento, aberto ao público, promoverá reflexões sobre a importância dos saberes e fazeres das pessoas negras e das matrizes africanas na sociedade, além de transmitir o legado histórico da região da Pequena África, onde o museu está localizado.
A programação trará painéis, oficinas educativas, e apresentações artísticas, com co-curadoria da Flisgo, além de intervenções artísticas e culturais que visam integrar especialistas, organizações da sociedade civil e agentes de transformação para dialogar com o público em suas mais diversas linguagens. Entre os participantes, estarão o diretor de cinema e teatro Rodrigo França, a autora Eliana Alves Cruz , o filósofo Renato Noguera e a pensadora Helena Teodoro.
Essa programação busca se conectar com as demandas das pessoas negras em suas mais diversas perspectivas, fomentando o pensamento crítico a respeito das questões raciais”, conta Luis Araújo, Gerente de Territórios e Comunidades do Museu do Amanhã.
“A premiação visa romper com a ideia de entronização de prestígio e privilégio das academias de letras eurocentradas. A academia surge da urgência em promover a visibilidade dos expoentes das letras pretas e originárias, de movimentar políticas públicas para a formação de leitores e escritores jovens, adultos e crianças, bem como contribuir para a visibilidade de novos talentos num diálogo contínuo entre os acadêmicos e a sociedade civil. Destacamos, ainda, a importância do Museu do Amanhã colocar em prática ações antirracistas realizando o evento ‘Vivências do tempo – Matrizes Africanas’ e ao acolher eventos como o Festival Literário de São Gonçalo, o Prêmio Escritas Pretas e o Anúncio do Aquilombamento Brasileiro de Letras e Artes Pretas e Originária- ABL Pretas e Originárias. Essa parceria só vem fortalecer a desmarginalização dos bens culturais e artísticos da população”, explica Dra. Elisabete Nascimento (LaborAfro), curadora da academia e da premiação.
Programação:
Tema: Pedir a benção aos mais velhos e celebrar os que ainda estão por vir. Esta é a base do pensamento sobre ancestralidade e memória das matrizes africanas. Nada pode ser pensado sobre o futuro que não passe pela semeadura deixada por quem trabalhou a terra antes de nós, ao passo que a árvore que brota no hoje já estava contida na semente do ontem.
10h – 12h – Oficina Semeando Emoções
Local: Observatório
Convidados: Agudás
14h – 15h15 – Visita Trilhar os Amanhãs: Vivências do Tempo
Local: Exposição principal
Convidados: equipe de Educação do Museu do Amanhã
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