O comandante geral da Polícia Militar após tomar conhecimento sobre uma possível greve dos policiais militares e corpo de bombeiro, lança nota oficial informando se tratar de notícia inverídica.
Segundo o comandante trata-se de um movimento político sem adesão da PM.
Informa ainda que a policia militar garante o policiamento ostensivo em todo o Estado e tranquiliza a população para que todos possam manter a rotina diária normalmente e que a responsabilidade pelas operações nas ruas é do Quartel do Comando Geral, na qual se encontra pronto para atender a todas as demandas da sociedade, observando que os policiais que não atenderem suas escalas sofrerão a penalidade oriunda na Legislação Militar.
Todo esse clima foi gerado a partir de uma assembleia realizada no Clube Adelba, localizado na Avenida Paralela, policiais militares, bem como o corpo de bombeiros, nas quais decidiram decretar greve nesta tarde de terça-feira (8).
Segundo eles, depois de meses em impasse em negociações com o governo do Estado.
Conforme informações originadas pela suposta greve, a referida decisão foi tomada devido à ausência do governo na mesa de negociações, conforme contou o deputado Prisco (PSC) representante da Associação de policiais e bombeiros e de seus familiares (ASPRA).
Segundo Prisco, a classe de policiais deseja a princípio apenas que o governo sente e dialogue com a categoria, para que ambos possam chegar a um acordo plausível a todos.
Prisco declarou em pauta as seguintes exigências por parte dos policiais militares: cumprimento de ordem judicial e isenção de ICMS para aquisição de arma de fogo para PMs e BMs, melhores condições do plano de saúde Planserv, que o acordo realizado no ano de 2014 seja cumprido, reforma do Estatuto, código e ética, revisão dos problemas ocorridos no novo sistema RH, periculosidade, reajuste da CET, auxílio alimentação e plano de carreira.
O deputado informou que os policiais não vão provocar tumulto algum e orientando a população a ficar em casa, uma vez que a atual responsabilidade será do Governo do Estado que se exime de negociar.
Fato esse que gerou amedrontamento por parte da população baiana. Mas tratou-se de informação não verídica, conforme nota oficial da Polícia Militar.