Criado em 2012 através do encontro do livreiro Demézio Batista e da professora de língua portuguesa, Verônica Marcílio ambos apaixonados por incentivar o acesso a educação e a leitura.
A partir deste encontro surgiu o desejo de criar bibliotecas comunitárias nas periferias e favelas do Rio de Janeiro homenageando figuras publicas como: Hélio de La Peña, Sandra de Sá, José Mauro Vasconcelos, Fernanda Abreu entre outros…
Seguindo a agenda para multiplicar esse movimento, a bailarina e atriz brasileira Ana Botafogo foi escolhida como patrona na Biblioteca do Engenho da Rainha. Apaixonada por livros, Ana Botafogo acaba de lançar um livro sobre sua biografia, e pretende divulgá-lo ainda esse ano.
Levando em consideração que no Brasil, cerca de 48% da população não têm o hábito da leitura, causado principalmente pela falta de acesso aos livros, devido ao preço e à inacessibilidade.
O Favelivro é um exemplo de projeto social, que ajuda lideranças comunitárias a abrirem bibliotecas comunitárias com acesso gratuito a livros doados por instituições ou pessoas físicas.
Quer entender um pouco mais como funciona?
Então é assim: As bibliotecas comunitárias são criadas a partir de um pedido dos moradores, e após montadas sua gerência fica a cargo da própria pessoa ou grupo solicitante. O Favelivro fica responsável por montar fisicamente a biblioteca, estantes e estrutura básica, fornecer o acervo inicial de 1.000 livros através de doações, realizar a conexão do patrono (a) escolhido pelos moradores da comunidade, produzir e divulgar a inauguração.
O movimento Favelivro inaugurou no estado do Rio de Janeiro 8 unidades nas localidades : Duque de Caxias, São Gonçalo, Complexo do Caju, Vila Kennedy e Higienópolis.
Sentiu vontade de colaborar com essa iniciativa?
Para doar livros ou pedir uma biblioteca os interessados deve se comunicar pelo Instagram @favelivro ou no telefone da Verônica Marcilio, fundadora do projeto (21) 983668117. Os livros são recolhidos nas residências pelos voluntários.
“Em cada livro que é colocado numa biblioteca comunitária vai também um pouco da minha história como leitora” diz Verônica Marcilio, fundadora do Favelivro.
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