Fazendo a diferença com união

Créditos - Divulgação

Voluntários se mobilizam para reformar uma quadra esportiva de uma comunidade em Jacarepaguá.

O projeto foca na melhoria da qualidade de vida da comunidade através da tinta

A ação ocorreu no dia 11 de maio, mobilizada pela ONG Grupo Cultura Urbana em parceria com as Tintas Coral, que pintou a quadra esportiva da comunidade do Curupaiti, na Zona Oeste do Rio. Esses espaços atualmente ocupados pelos projetos sociais do Grupo Cultura Urbana, tem o objetivo de promover a inclusão social de diversas crianças e jovens por meio da cultura e do esporte.

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A ação faz parte do movimento Tudo de Cor, responsável pela transformação de locais através da tinta. Em 2012 o projeto se desenvolveu na comunidade Santa Marta, na Zona Sul do Rio, onde cerca de 60% da comunidade foi revitalizada.

A proposta no Curupaiti surgiu quando Fabrício Silvestre, fundador do Grupo Cultura Urbana viu a necessidade de reformar o segundo andar do Cine Teatro e revitalizar a quadra. “Estamos mostrando para os jovens que isso aqui é deles, e eles tem que cuidar” afirma Fabrício. A ação mobilizou voluntários de fora, além dos moradores. O local funciona como reforço escolar, além de receber aulas gratuitas como, teatro, danças, cine clube entre outros. O Grupo Cultura Urbana também é responsável pelo desenvolvimento de diversos projetos como Jovens Campeões, Bora Batucar, Portal Dafavela e Cultura que Transforma.

“A cor pode transformar o ambiente e por consequência a vida das pessoas, ela muda a relação das pessoas com o ambiente em que elas vivem”, afirma a colaboradora do Movimento Tudo de Cor, Duda Mattar. Ela também complementa: “Ao se engajar no movimento, os moradores atuam como agente de transformação da própria vida. ”

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Os moradores apoiam a ação. O passado do lugar carrega uma história triste. A comunidade se localiza na colônia do Hospital Curupaiti, maior do país especializado em Hanseníase, antiga lepra. Atualmente a comunidade é ocupada pelas famílias das vítimas, que, por conta do preconceito e marginalização, ainda vivem no local.

“A pintura na quadra significa muito para mim, boa parte da minha infância foi naquela quadra, aprendi muitos valores”, afirma o morador Márcio Farofa, grafiteiro da comunidade que fez a arte da quadra.