Quem espera sempre alcança diz o ditado popular. Enfim, o principal conceito de uma sociedade ganhou destaque em vários programas de governo no Brasil. Ninguém consegue explicar o porquê de tantos descasos com a educação ao priorizar a segurança pública. O único governador que a partir da redemocratização colocou a educação no topo da pirâmide social foi Leonel de Moura Brizola com o Projeto dos CIEPS (Centro Integrado de Educação Pública). O sonho durou pouco porque logo a seguir o gato Angorá como era chamado por Brizola o então governador Moreira Franco – PMDB, destruiu não só os Brizolões gentilmente denominados pelo povo, mas também o sonho de milhões de crianças e adolescentes do Estado. O resultado desta tragédia é a posição do Rio de Janeiro no ranking da violência. As principais vítimas – os negros, pobres e favelados.
Federalizar a educação é marca do ex-governador do Distrito Federal e atual senador da República Cristóvão Buarque. “Não podemos ter educação boa e educação ruim. Do Oiapoque ao Chuí a educação precisa ser igual como exige a nossa Constituição. É só cumprir o escrito e determinado” disse Buarque.
A classe média se aproveita desta brecha proposital ao ocupar maciçamente as salas das universidades públicas em todo país. Num trajeto que no mínimo chega ser estranho, ela vai sorrateiramente se projetando até alcançar seu objetivo. Vejamos: ela coloca seus filhotes no ensino fundamental e médio nos colégios privados, aqueles em que a educação é de boa qualidade. No término destes,