Segundo levantamento elaborado pelo Departamento de Saúde da FENAJ- Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), 169 jornalistas morreram entre abril de 2020 e março de 2021, vítimas da Covid-19.
O documento revela que, nos três primeiros meses de 2021, o número de mortes supera todo o ano de 2020, quando foram registradas 78 mortes de abril a dezembro.
Este ano, são 86 vítimas, percentual 8,6% maior que no total de 2020. Assim, o Brasil é o país com o maior número de mortes pela Covid-19 no mundo.
O levantamento surgiu a partir de notícias e de acompanhamento pelos Sindicatos da categoria no país.
Os estados com maior número de mortes de jornalistas são Amazonas, Pará e São Paulo, com 19 ocorrências cada, seguido do Rio de Janeiro (15) e Paraná (13).
Na categoria, a maioria dos casos é na faixa etária dos 51 a 70 anos (54,9% das mortes) e entre homens, sendo que entre as vítimas fatais da doença, 9,8% são mulheres jornalistas.
A FENAJ alerta que os dados podem estar subnotificados e que o dossiê é atualizado de maneira constante.
Desde o início da pandemia, a FENAJ atua em diversas frentes para orientar e organizar a ação dos Sindicatos, de forma a garantir condições adequadas de trabalho, denunciar junto aos órgãos fiscalizadores quando as medidas sanitárias são desrespeitadas e, ainda, denunciar à sociedade os ataques sofridos pelos profissionais jornalistas, que também contribuem pelo combate à pandemia com a produção de informação.
A pesquisa foi divulgada na última terça-feira, 6 de abril, véspera do Dia do Jornalista, os dados estão disponíveis no dossiê “Jornalistas vitimados por Covid-19”.
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