G.R.E.S. Inocentes de Belford Roxo

A Escola foi fundada em 11 de julho de 1993, sendo sediada no bairro Parque São Vicente, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Suas cores são azul, branco e vermelho e o símbolo é uma pomba branca e dois corações. Entre 2002 e 2004, a escola mudou para São João de Meriti e se chamou Inocentes da Baixada.

Nesses anos todos, a escola participou uma vez do grupo especial, em 2013. Apesar de ser rebaixada, foi o seu melhor resultado de todos os tempos. Em questão de título, a belforroxense foi campeã da série A (grupo de acesso) em 2012, da série B em 2008, e da série C em 1998. Desde 2014, a escola está no grupo de acesso e tentando retornar à elite do carnaval carioca. Em 2018, obteve o 4º lugar.

O carnavalesco Marcus Ferreira trabalhará com um paralelo entre as crendices de pessoas que guardavam fortunas enterradas em seus quintais no Nordeste do país e cenas de casos atuais de corrupção. Confira abaixo o samba enredo que a Inocentes levará para a Sapucaí em 2019:

Feijão de corda, na cuia a abrideira

Verso pra muié rendeira e toucinho de fumeiro

Perfume a penca, uma avenca, porcelana

Toda condição humana no frasco do bandoleiro

E no sertão que a arte vibra insensata

Malabares do destino, pro que vive e o que mata

Da festança ao desatino, o perigo fascinante

Vem chegando Virgulino, cabra macho viajante

 

Guarda pra correr, corre pra guardar

Um litro de dendê, um lote de cajá

O muito para Deus é pouco para o bando

Insano, na vida cigano, a moringa carregando

 

Dizem que escutam à beira do chico

O trote dos cascos e o corte dos fios

Mistério nativo esconde o tesouro

O olhar da serpente, a paixão infinita

Um brinco de argola, pingentes de ouro

 

Pra joia Maria Bonita

 

Cantis de vinho adoçam o xique-xique

E a volante, derrama pranto em Sergipe

Chaleira que cai, um filho se vai

Fica a luz do Lampeão

Fica a estória tão rica ao luar do sertão

 

Traz a sacola, põe no pacote

Não é do povo esse novo bandoleiro

Não tira a boca da botija e quer o dote

Dá no cangote do inocente brasileiro