Fato que pagamos impostos absurdos. Talvez sejamos o país com maiores taxas tributárias do mundo e em quantidade de encargos embutidos nos produtos e serviços. Mas, isso não deve ser precedente para burlar a lei nem usar de atitudes ilegais pra justificar os abusos que são cobrados nos impostos cobrados pelo estado ou tarifas por prestadores de serviços.

Buscar os órgãos competentes e exigir o devido respeito com o dinheiro público, é o mais recomendável.

Um dos serviços que mais é noticiado em tentativas de fraudes pela população é o fornecimento de energia elétrica. Isso acontece independente de classe social, grau de instrução, e cada vez mais a criatividade para agir de maneira incorreta se supera a nova denúncia e checagem do popularmente conhecido ” gato elétrico”, tendo diferentes apelidos a depender da região do país.

Fazer com que tais atitudes sejam devidamente corrigidas, como o uso de “gatos elétricos” ou qualquer outra forma ilícita para ser ter vantagens, com o tal jeitinho brasileiro, não é ser “dedo duro” ou “X9”, é agir com consciência de cidadania, colocando em prática o discurso sobre direitos e deveres, e não concordar com nenhuma prática de corrupção, seja em pequena, média ou grande escala  sem ser conivente, sendo que no fim das contas o prejuízo chega para os envolvidos direta ou indiretamente com a fraude.

Seja na falta de fornecimento do serviço elétrico por algum problema na rede de distribuição devido ao uso do gato, ou nos custos com aumento nas taxas por prejuízo causados por terceiros, no final todos pagam o pato, e pra isso não há pulo do gato que dê jeito. Se ligue nessa idéia.

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Paulo de Almeida Filho
Jornalista, Especialista em Comunicação Comunitária, Mestre em Gestão da Educação, Tecnologias e Redes Sociais - UNEB - Universidade do Estado da Bahia. Editor da Agência de Notícias das Favelas. Pesquisador do CRDH- Centro de Referência e Desenvolvimento em Humanidades - UNEB - Universidade do Estado da Bahia. Professor de Pós Graduação, em Comunicação e Diversidade, na Escola Baiana de Comunicação. Assessor da REDE MIDICOM- Rede das Mídias Comunitárias de Salvador. Membro do Grupo de Pesquisa TIPEMSE - Tecnologias, Inovação Pedagógicas e Mobilização Social pela Educação. Articulado Comunitário do Coletivo de Comunicação Bairro da Paz News. Membro da Frente Baiana pela Democratização da Comunicação. Integrante do Fórum de Saúde das Periferias da Bahia. Membro da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito- Núcleo Bahia. Integrante da Rede de Proteção de Jornalistas e Comunicadores Coordenador Social do Conselho de Moradores do Bairro da Paz, EduComunicador e Consultor em Mídias Periféricas.