Dirigido por Andreia Beatriz, Hamilton Borges dos Santos e Luis Carlos de Alencar, o documentário “Genocídios e Movimentos”, denuncia as chacinas em favelas do Brasil como parte de uma política de genocídio da comunidade negra.
O filme-manifesto, terá estreia nacional no próximo dia 4 de dezembro, durante o XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema, que acontece em Salvador.
São exibidos relatos de mães e pais que tiveram seus filhos assassinados, ainda jovens, em operações policiais, com imagens de marchas e protestos contra a violência racial, em Salvador e no Rio de Janeiro.
O conteúdo do documentário se apoia em dados dos observatórios da violência e da vivência de militantes pelos direitos humanos.
O longa de 60 minutos, tem uma pesquisa do ator Gustavo Melo, que construiu uma dramatização sobre o tema. O artista busca expressar com seu próprio corpo as imagens de dores e torturas experimentadas pelos corpos negros diante das violências.
“Precisamos continuar tratando deste tema com a radicalidade necessária”, comenta Hamilton Borges, que além de cineasta é poeta e escritor, a exemplo de obras “Teoria Geral do Fracasso” (poesias, 2017), “Salvador, cidade túmulo” (contos, 2018), e o romance “O livro preto de Ariel” (2019).
Andreia Beatriz, Hamilton Borges dos Santos, coordenam a instituição “Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto”, criada em 2005, para acolher familiares de vítimas do estado e denunciar o genocídio em curso.
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