As mulheres buscam incansavelmente a igualdade no futebol. Tentam fugir dos estereótipos dentro de campo e nas arquibancadas, porém, a situação é um pouco mais complicada quando dentro dos clubes há ações que objetificam o corpo feminino.

Crédito: Reprodução

Em um momento pós Copa do Mundo de Futebol Feminino, em que jogadoras começaram a ganhar espaço na mídia, onde mulheres passaram a se reunir em coletivos para acompanhar campeonatos de futebol feminino. O Goiás Esporte Clube criou uma polêmica, que logo tomou grandes proporções nas redes sociais.

O clube lançou um vídeo para a divulgação do seu novo uniforme. No teaser publicado no Twitter, duas modelos apresentam as camisas, até ai nada demais.

Isso acontece constantemente.

Porém, o que chamou realmente atenção, foi a forma sensual que as mulheres aparecem. Até quem diz ter achado a ideia maravilhosa, se chocou com a campanha.

As redes sociais foram repletas de comentários sobre as campanhas. É óbvio que entre a indignação, há os homens que acreditem e apoiem o vídeo, por que ele estaria apenas ressaltando a beleza feminina.

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Ao ser questionado, o presidente do clube, Marcelo Almeida, declarou que não viu maldade nas imagens. “Não consegui enxergar excesso ou sexismo. O que vi foi um falso puritanismo. Não teve tanto sensualismo e nem motivo para tanta polêmica. Eu vi um vídeo externando a beleza da mulher goiana que é a uma característica de nosso estado. Não vi exploração de imagem”. Afirmou Marcelo.

A critica não é as mulheres que protagonizam o vídeo, elas podem e devem fazer o que quiserem!
A critica é ao clube, que parece não ter entendido que suas torcedoras são mais que corpos bonitos. São também a voz na arquibancada, o apoio nos piores momentos, o sentimento intenso, o pulsar do coração do clube.