O Google anunciou na sexta-feira, 17, que vai proibir sites e aplicativos que usem sua tecnologia de anúncios publicitários de veicularem propagandas com “conteúdo perigoso”, que contrarie consenso científico durante a pandemia do novo coronavírus.
Exemplos de conteúdo que não poderá ser veiculado são anúncios que incluem teorias da conspiração, a de que o coronavírus é uma bioarma criada em laboratório na China, como acreditam e divulgam nas redes sociais personalidades e políticos como o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente que acredita também na teoria. Atualmente o Google permite apenas que alguns anunciantes publiquem propagandas sobre a pandemia, incluindo organizações governamentais e agentes de saúde.
A iniciativa do Google reforça a tomada há pouco pelo Facebook que resultou no banimento de vários perfis e páginas no aplicativo por disseminar fake news e endossar teorias da conspiração e o ódio.