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Por Patrick Granja

A greve dos profissionais de educação do Rio de Janeiro completou dois meses e, mesmo assim,  o gerenciamento estadual segue indiferente às justas reivindicações dos trabalhadores. Na tarde de ontem, uma assembléia da categoria lotou a casa de shows Fundição Progresso, na Lapa, zona norte do Rio. Os profissionais da educação decidiram continuar com a greve e, em seguida, saíram em passeata pelas ruas do Centro da cidade. A avenida Rio Branco foi bloqueada para  a encenação de uma peça de teatro. Na esquete, o governador Sérgio Cabral, representado pela morte, atacava os trabalhadores, que em seguida, se levantavam contra o político. Nossa equipe de reportagem esteve no local e conversou com os profissionais em greve.

A manifetação seguiu em direção às escadarias da Assembléia Legislativa, onde bombeiros se preparavam para mais um ato. Há meses, eles também travam uma dura batalha por melhores salários contra o gerenciamento estadual. Muitos bombeiros acompanharam o protesto dos profissionais da educação e declararam total apóio à luta da categoria, que exige a incorporção imediata das gratificações do Programa Nova Escola e um reajuste real de 26%. Enquanto o governador Sérgio Cabral e o secretário de educação Wilson Risolia continuarem indiferentes às suas reivindicações, professores e funcionários da rede estadual de ensino prometem que não darão nem uma passo atrás na greve que já dura dois meses.