Sindrome do Chimpanzé - Arena Carioca Dicró

Dias 27 e 28 de junho espetáculos e oficinas na Arena Carioca Dicró, na Penha, inauguram a nova temporada carioca da comédia Síndrome de Chimpanzé, texto e direção de Alex Cassal, com o Grupo Foguetes Maravilha. A temporada tem o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e  Programa de Fomento à Cultura Carioca. Até agosto, sessões da comédia, além de oficinas, acontecem nas Arenas Jovelina Pérola Negra (Pavuna), Fernando Torres (Madureira), Chacrinha (Guaratiba) e no Teatro do Sesi, no Centro. As apresentações e oficinas são grátis, exceto no Teatro do Sesi, no Centro, com sessões dias 7 e 8 de agosto a R$ 20 e R$ 10. A gratuidade para interessados em participar da oficina, porém, permanece: será no dia 08 de agosto, de 14h às 17h, Espaço Grupo Teatral Moitará, Rua Joaquim Silva, 56/3º andar – Lapa -Rio de Janeiro.

Em cena, os atores Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello formam a tripulação de astronautas russos que se vê isolada numa distante estação espacial quando uma catástrofe global extermina a humanidade. Daí por diante, eles têm que administrar os recursos que se esgotam pouco a pouco, tentando manter a lucidez em um cotidiano invadido por delírios e acidentes que ameaçam sua existência. Afinal, um computador neurastênico, algumas plantas, um peixe e um gato são tudo o que restou do planeta Terra. Referências a filmes como “Solaris”, “A última esperança da Terra”, “Barbarella”, “2001, uma odisseia no espaço” e “Planeta dos macacos” surgem no espetáculo como reflexos dessa viagem íntima, parte das memórias que formaram e influenciam nosso olhar para o mundo. Síndrome de Chimpanzé tem nos filmes de ficção científica dos anos 1970 o ponto de partida para uma odisseia através de aspectos que nos tornam humanos – os medos, os desejos, as esperanças, as obsessões.

“O tema da aventura espacial é um pretexto para falar do que nos é próximo – a necessidade que temos do outro, as dificuldades nos relacionamentos, a consciência de que somos mortais. Os astronautas encurralados em uma estação espacial também podem ser vistos como um casal fechado em uma relação que se esgotou. E a própria viagem aos confins do sistema solar é uma viagem íntima, de reconhecimento da própria identidade, com seus limites e possibilidades”, contextualiza o autor e diretor Alex Cassal.

Síndrome de Chimpanzé dá continuidade à pesquisa dos Foguetes Maravilha por uma cena que mescle pesquisa de linguagem e exploração dos códigos teatrais com temas contemporâneos, que dialoguem diretamente com o público. Neste trabalho, trocas de papéis e interpretações múltiplas para criar uma cena em que coexistam apreensão racional e sensorial, cômico e trágico, micro e macrocosmo. Um espetáculo que busca levar o espectador ao envolvimento e à reflexão. “A peça explora dramaturgicamente a subjetividade da memória, das emoções e dos desejos, propondo que cada espectador faça suas próprias conexões e encontre os fios que vão conduzí-lo através da história. Não como um enigma, mas como uma trajetória que 0ferece caminhos diversos. É um espetáculo que busca atualizar o nosso olhar sobre as relações que estabelecemos, questionando nossos códigos e estatutos”, destaca o ator Felipe Rocha.

Continuando a parceria criativa que já resultou nos espetáculos Ele precisa começar, Ninguém falou que seria fácil e 2  histórias, Síndrome de Chimpanzé tem Alex Cassal na direção e dramaturgia, e Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello no elenco. Além disso, conta com Aurora dos Campos no cenário, Tomás Ribas na iluminação e Domenico Lancellotti na trilha sonora.

O espetáculo tem duração de 90 minutos, e é recomendado para maiores de 16 anos.

Programação:

Arena Carioca Dicró – Carlos Roberto de Oliveira

Parque Ary Barroso s/n – Penha. Grátis

27 de Junho às 20h, 28 de junho às 19h

Oficina dia 28 de junho às 10 horas

Arena Carioca Jovelina Pérola Negra

Praça Ênio, s/nº – Pavuna. Grátis

3 e 4 de julho às 19h30

Oficina dia 4 de julho às 14h

Arena Carioca Fernando Torres

Endereço: Rua Soares Caldeira, 115 – Parque Madureira. Grátis

10 e 11 de julho às 20h

Oficina dia 11 de julho às 15h

Arena Carioca Abelardo Barbosa – Chacrinha

Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/n esquina com Av.Litorânea – Pedra de Guaratiba. Grátis

16 e 17 de julho às 20h | Oficina dia 17 de julho às 15h

Teatro do Sesi

Av. Graça Aranha, 01 – Centro.

Dias 07 e 08 de agosto às 19h30 – Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia)

Vendas na bilheteria do teatro SESI Centro ou no site Ingresso.com

Funcionamento da bilheteria: de segunda a sexta das 12h às 20h //  sábados, domingos e feriados, quando há espetáculo, somente de 17h30 às 20h.

Oficina: dia 08 de agosto, das 14h às 17h, no Espaço Grupo Teatral Moitará – Rua Joaquim Silva, 56/3º andar – Lapa -Rio de Janeiro.