Grupo Gay de Alagoas quer criar Centro de Acolhimento para minorias sexuais

Com a intenção de oferecer assistência jurídica, psicológica e cursos profissionalizantes para pessoas LGBTQI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer, Intersexuais), vítimas de violência e exclusão, o Grupo Gay de Alagoas está mobilizando vários seguimentos da sociedade para a criação do Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR), o primeiro do estado, que pretende funcionar no centro da capital.
O nome do centro é para homenagear Ezequias Rocha Rego, fundador do GGAL, assassinado em 2011. A campanha é para custear aluguel, luz, internet, telefone e materiais de limpeza, higiene e escritório. O grupo também pretende oferecer orientação educacional, como preparatórios para o Enem e vestibular, além de atividades artísticas, de cultura, lazer e esporte. Voluntários, como advogados, professores e médicos, também podem ser parceiros do projeto oferecendo seus serviços dentro da necessidade do Centro de Acolhimento.

“Com a pandemia, a violência acabou aumentando principalmente dentro de casa, com os próprios familiares. Nós recebemos 42 casos que foram encaminhados para abrigos municipais, de pessoas que foram expulsas ou que perderam o emprego e não tinham onde morar. Mais de 400 pessoas buscaram apoio do grupo e relataram casos de violência física ou moral, por isso “a necessidade de um acolhimento específico para essa população, pois queremos um lugar decente para que elas possam comer e dormir”. comenta Nildo Correia, presidente do GGAL.

Que tiver interesse em contribuir basta fazer o cadastro através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdvs4AQ-BnhtYchLdPXVyfOt9RjjJvU_CppNc3ul6vOzA4kuQ/viewform

Para outras informações é possível fazer contato através do WhatsApp: (82) 99644-1004 ou nas redes sociais: @caerr.al e @grupogaydealagoas.