A seleção brasileira de futebol é a única equipe nacional na Copa América a não ter nenhum jogador inscrito na competição com a camisa 24.
Na seleção brasileira, a numeração pula da camisa número 23 do goleiro Ederson para a 25 do volante Douglas Luiz. Nos outros nove países que participam do torneio, há um atleta inscrito com a 24 nas costas.
Grupo Arco Iris de Conscientização Homossexual ajuizou ação na 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, contra a CBF- Confederação Brasileira de Futebol, questionado a entidade sobre a ausência do número entre os jogadores.
Na ação, o grupo solicita que a Justiça determine que a CBF responda, em até 48 horas após receber a intimação, aos seguintes questionamentos: A não inclusão do número 24 no uniforme oficial nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?.
Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada?
Qual o departamento dentro da interpelada, que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da seleção?
Existe alguma orientação da FIFA ou da CONMEBOL sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa?
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, no Relatório Sobre a Situação de Direitos Humanos no Brasil de 2021 afirmou que o Brasil possui um grande desafio quanto à defesa e promoção dos direitos dessa população”, fala outro trecho do documento, jogando luz nos problemas enfrentados pela comunidade LGBT.
O número 24 está historicamente relacionado ao homem gay no Brasil por causa do Jogo do Bicho, que associa a numeração ao veado – animal é usado de forma homofóbica como ofensa à população LGBT+.
A Conmebol não faz imposições sobre a numeração e deixa a critério das delegações.
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