O cantor, compositor e produtor musical GUEDEZ, cria da Cidade Baixa, será uma das atrações do evento, gratuito, Festival Som do Sabor, que acontece de 10 a 12 de janeiro, com uma programação diversa que mistura música, arte urbana e gastronomia local, no Largo do Santo Antônio, em Salvador. O artista vai se apresentar no dia 11, com o ritmo do pagotrap, e terá programação inicial às 17h, trazendo novidades, incluindo a participação especial de Shook Na Vozz, parceiro do artista no single “Visão da Favela”. Passei parte da minha infância no Candeal e na Cidade Baixa. Vivendo na periferia pude ver o quão ela é rica de arte, cultura e educação”, comentou Guedez, que também é idealizador do SOTEROPAGOTRAP, evento dedicado a promover novos talentos do estilo musical em ascensão.
“A expectativa para tocar no Festival Som do Sabor é gigante. Estou muito empolgado para apresentar as novidades do show, as músicas e arranjos novos, além da felicidade de ver artistas parceiros na grade também”, declarou GUEDEZ, que é reconhecido como um dos maiores nomes do pagotrap em Salvador. O artista sempre teve a rica diversidade cultural da comunidade como uma de suas maiores influências.
Shook Na Vozz, outro expoente da cena musical alternativa em Salvador, também carrega consigo as marcas da periferia. A parceria entre os dois se fortaleceu com o lançamento de “Visão da Favela”, single que retrata a vida e os desafios cotidianos do Nordeste de Amaralina, uma das maiores comunidades de Salvador. “Essa música é uma fotografia sonora do que é viver na favela. Trabalhar com GUEDEZ foi uma troca incrível porque compartilhamos vivências semelhantes e o amor por traduzir essas histórias em música”, disse Shook. Esta não é a primeira vez que os artistas colaboram, o que reforça a sintonia entre seus projetos.
Além da apresentação de GUEDEZ, o Festival Som do Sabor conta com shows de nomes como Àttooxxá, Afrocidade e Melly. A programação também inclui oficinas culinárias com receitas acessíveis, batalhas de slam e MCs e competições de dança urbana, criando um espaço para a celebração da arte e cultura periféricas.
O evento reafirma o potencial criativo da periferia e seu impacto na cena cultural de Salvador. Para o artista, este é um momento de celebração e um convite para que o público conheça mais sobre o pagotrap e suas conexões com o cotidiano e a resistência da periferia. “É a arte da favela ganhando voz, cor e ritmo. E eu fico muito feliz de fazer parte disso”, concluiu o artista.
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