Deitado, relógio girando, me sinto parado usando meu tempo de forma errada, transformo a perda de tempo em palavras e conforto-me em escritos e rimas, transformo-me em consciência exibida.
Jogada no ventilador,
esquartejando meus pensamento
e separando em estrofes com títulos,
guardados a céu aberto,
sem molho de chave nem cadeados,
o que penso eu colocado ao vento,
Alivia minha dor.
Obrigado doutor,
Estou me ouvindo ao me deitar
E escrevendo em prol de mudança,
a mim ou ao próximo,
não faz diferença e não é doença,
é meu modo de me expressar,
Sem interesse ou recompensa,
Tentativa de me comunicar.
A bolha terrestre tá sem ouvidos
Cada um tá pensando em si
Tá difícil de entender que nós somos um só.
Somos iguais com escolhas diferentes.
Não podendo taxar o diferente de loucura, por não entender seu ponto de vista.
Toda vista de um cume tem infinitos pontos de vista vai do olhar do artista pra fotografar.
A arte imita a vida, cada um segue sua arte e ninguém atrapalha suas vidas.
Cada um pinta sua vida,
Cada um ouve seu ritmo de vida
Cada um dança conforme a vida
Cada um interpreta sua vida,
Excelente pintura,
com som na última altura,
dançando até fora de compasso,
Sem nem precisar esperar a deixa do texto.
Deixa Mona ser Mano,
Deixa o Mano ser Mona,
O cabelo ser verde ou usar mini saia
usar roupa rasgada ou boné tampando a cara
Só entenda que o quer pra você é você que decide
Não hesite, deixe existir o que sente.
Só cuidado com seus pensamentos,
São duas opções: A de auréola ou a de chifre com rabo, como diz o ditado.
Não dê ouvido ao seu mal interior,
floresça o outro lado
que talvez esteja intocado
na oca esquecida do vilarejo desfocado
por já sofrer um bocado.
Em resumo sem ser verborrágico: Faça o que quiser, só tome cuidado,
O mal interior precisa de freio e ao desligar, deixe engrenado
pois a descida ladeira abaixo é sempre um acidente que causa estragos !!
Victor Tavares, câmbio desligo !!