O adeus a um homem dedicado a causa antirracista

Começamos o ano sem ele o bispo anglicano sul-africano. Ele foi um defensor dos Direitos Humanos e do diálogo inter-religioso, pois Deus não tem dono e não cabe em nenhuma caixinha da fé positiva, como se fosse um gênio da lâmpada mágica.

Créditos: google

A sua vida foi poesia em forma de espiritualidade

Morreu Desmond Tutu (26 / Dez), prêmio Nobel da paz e ativista anti-apartheid. Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, disse: “Ele foi um mentor, um amigo e uma bússola moral para mim e para muitos outros”.

Ele foi um dos maiores pensadores nesses tempos pós-modernos.
Seus livros servem de inspiração tanto para o campo da espiritualidade quanto para a poesia. Gosto da sua espiritualidade humilde, sofisticada e provocadora: “Deus não é cristão”.

O bispo Anglicano sul-africano foi um defensor do diálogo inter-religioso, pois Deus não tem dono e não cabe em nenhuma caixinha da fé positiva, como se fosse um gênio da lâmpada mágica.

Tutu, acima de tudo, foi um pensador.Um sopro de ânimo para os existencialistas nauseantes. Um escândalo para os falsos moralistas e um papo reto para os niilistas de plantão.

O mundo perde uma voz consciente para os tempos caóticos.

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