Prefeitura divulga imagens aéreas da implosão de prédio na Mangueira.
No local serão erguidas 120 unidades do Minha Casa Minha Vida.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acionou neste domingo, 26 de agosto, às 7h, o detonador para a implosão do antigo prédio do Ministério da Fazenda na Mangueira, Zona Norte do Rio. O edifício, no número 458 da Rua Visconde de Niterói, que era ocupado por 69 famílias, tinha problemas estruturais e foi ao chão em poucos segundos, após o uso de 60 kg de explosivos.
No terreno, será erguido um condomínio do programa Minha Casa Minha Vida, com 120 unidades. O prazo de conclusão é de 18 meses. Os moradores serão reassentados nesse empreendimento, junto com outras famílias da própria comunidade em situação semelhante. O prédio é o segundo de cinco que serão demolidos para dar lugar a habitações populares do programa, uma parceria com o Governo Federal, via Caixa Econômica Federal.
– Hoje, fizemos a demolição do segundo prédio na comunidade da Mangueira. O primeiro foi o do IBGE e este agora usando 60 kg de TNT. Vamos construir aqui unidades do Minha Casa Minha Vida. Depois desse prédio, vamos demolir o antigo prédio da Alcoa, com uma antiga ocupação também. Depois será a vez do Red Indian. Aí nós terminamos com as demolições por explosivos e vamos começar a obra. Serviços da Prefeitura já estão estabelecidos aqui na Mangueira, com escolas, postos de saúde, outros serviços, mas o problema eram pessoas morando em escombros, prédios antigos, sem manutenção, com riscos de desabamento. Gastamos aqui cerca de R$ 2 milhões, incluindo a retirada dos escombros. Para a construção de 120 apartamentos. No total da região, serão 1.200 apartamentos. Também terá comércio e outros serviços. Transporte aqui é bom, com atendimento de trens e ônibus, tudo bem próximo do Centro, onde ficam 35% dos empregos da cidade – disse o prefeito, após acionar o detonador que demoliu o antigo prédio.
O trabalho de identificação de quem ocupava o antigo prédio da Fazenda foi iniciado dois meses antes da ação de desocupação. Quando houve a remoção, todas as famílias que viviam ali foram cadastradas e passaram a receber aluguel social. O pagamento dos dois primeiros meses foi feito antecipadamente para cada uma delas, no valor total de R$ 800.