“Biólogo cuida dos animais? Eu quero ser um”, conta Juan Lucas, menino de 8 anos, morador da Vila São João.
A educação ambiental das crianças é uma esperança para um futuro melhor, em que a natureza não seja tão negligenciada. O termo ‘justiça climática’ propõe que exista uma sociedade mais consciente sobre a necessidade de proteger o mundo da deterioração do meio ambiente.
Nesse sentido, as crianças estão inseridas em escala municipal, nacional e global. Jean Lucas, 8 anos, desde cedo aprendeu que não é correto jogar o lixo fora da lixeira e que é preciso respeitar os animais e as plantas. E, como um verdadeiro protetor do meio ambiente, já ensina: “Os animais são seres vivos e devemos cuidar e proteger todos eles para que vivam bem na natureza”.
Jean Lucas é estudante do 2° ano do ensino fundamental, mora na Vila São João, no município de São João de Meriti, e junto com sua família se mobiliza para construir uma vizinhança acolhedora, com uma área verde e disponível para as crianças brincarem. Entre as atividades que participa estão: varrer as ruas para não deixar lixo, plantar mudas nas calçadas e pintar, deixando a comunidade mais limpa, verde e alegre.
Em entrevista ao jornal A Voz da Favela, ele nos contou como ajudou sua irmã Geovana Melo, que participou do projeto “Brota no Clima”, a revitalizar o local onde moram. “Foi importante e muito legal! Me senti ajudando o meio ambiente. Ajudei a plantar árvores e molhei também. A natureza é muito importante pra gente. Não devemos poluir porque isso é ruim e faz mal para as florestas. Devemos ajudar a natureza para termos um mundo melhor”, contou o menino, que sonha em ser biólogo.
Matéria publicada originalmente no jornal A Voz da Favela edição (outubro/2021)
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