Moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro podem começar o ano com o pé direito: O 1º Programa de Formação e Aceleração de Negócios e Projetos Criativos vai beneficiar cem pessoas, dando preferência àquelas em situação de vulnerabilidade social. POD.CRIAR, como o curso é chamado, é idealizado pela ColetivA DELAS e 100% online. As inscrições terminam em 31 de janeiro.

O objetivo é capacitar empreendedoras, produtoras culturais e coletivos de artistas do Rio nas áreas de planejamento de negócios e financeiro, divulgação e venda, habilidades emocionais, captação de recursos, inscrição em leis de incentivo à cultura, e transformar ideias criativas em negócios.

Além disso, procura fomentar a conexão com potenciais patrocinadores e incentivadores. As aulas serão ministradas por mulheres e pessoas LGBTQIA+ com expertise e reconhecimento em suas áreas de atuação.

O curso

“A ColetivA DELAS contribui para a visibilidade e equidade. Desde 2016, buscamos parcerias e empresas que compartilhem essa visão. Realizamos cursos de qualificação, produções audiovisuais, mostras, como a Cine Diversidade, e agora o 1º Programa de formação e aceleração de negócios e projetos criativos do Rio com foco na diversidade”, conta com entusiasmo Karla Suarez, coidealizadora do programa.

O público-alvo é quem empreende na economia criativa, coletivos de artistas e produtores culturais da cidade do Rio de Janeiro, pessoas LGBTQIA+ de todos os gêneros, inclusive homens e mulheres em geral, indígenas e pessoas com deficiência (PCD).

As vagas são preferencialmente para pessoas das classes C e D. Caso não haja a quantidade suficiente de inscrições para atender aos critérios acima indicados, as vagas serão destinadas às demais participantes, de acordo com a avaliação da banca de seleção da ColetivA DELAS.

Dados da exclusão

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres pretas trabalhando caiu 26,4% para 24,1%, enquanto o de homens brancos subiu de 23,4% para 25,9% em 2020.

Segundo o FME (Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Rio – Alerj), levará 267,6 anos para que a paridade econômica entre os gêneros seja atingida.

Outros dados mostram que seis em cada 10 pessoas LGBTQIA+ tiveram diminuição ou ficaram sem renda por causa da pandemia. 59,4% estão sem trabalho há um ano ou mais, a taxa de desemprego entre LGBTQIA+ é de 17,1%, chegando a 20,4% entre pessoas trans.

Serviço

As inscrições poderão ser realizadas por meio do formulário de inscrição neste link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf_OQq1gWL02lyyh-x3RSjeyHv1oNJsGqivv3Wl61SZfJ9lTg/viewform

Informações completas sobre o programa no link:
https://drive.google.com/file/d/1guJxCnwT25OW5_c46BSJwurHQYiNOqok/view?usp=sharing

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