A coordenação estadual do Instituto Nacional Cultural e Social Afro Origem, definiu em seu planejamento estratégico para 2025, iniciar suas ações de crescimento focando da Região Metropolitana do Recife, antes de expandir para outras áreas do estado, ampliando principalmente a presença e participação do Instituto em comunidades periféricas. Entre as metas prioritárias está a instalação de uma sede até junho de 2025. O espaço será usado para atividades socioeducativas e de articulação social.
O planejamento contempla um mapeamento de áreas vulneráveis, como bairros periféricos, onde há altos índices de vulnerabilidade e dificuldades de acesso a serviços essenciais. A iniciativa pretende reunir dados sobre educação, moradia, empregabilidade, segurança e saúde para direcionar as ações.
O Instituto já articula parcerias com organizações do terceiro setor, como Viva Camaragibe e Fábrica Fazendo Arte, e com instituições públicas e privadas, a exemplo de universidades. O objetivo é garantir apoio financeiro, estrutural e técnico para os projetos.
O plano está dividido em duas fases principais. No primeiro semestre, será realizado o mapeamento de parceiros para a realização de atividades e a formalização de parcerias para instalação de uma sede. No segundo semestre, o espaço será adaptado e começará a receber atividades regulares. A coordenação definiu ainda indicadores de desempenho do plano, que devem ser acompanhados mensalmente.
“O planejamento destaca dois programas prioritários: o de Redes e Incidência Política e o de Ações Socioeducativas. O objetivo, além de apresentar o Instituto para a sociedade pernambucana e estabelecer parcerias, é já iniciar de imediato atividades de fortalecimento de comunidades periféricas da região metropolitana, com foco na população afrodescendente”, declarou o Coordenador Geral do Instituto no estado, Marcelo Diniz.
A coordenação estadual e voluntários do Afro Origem passarão por um processo de formação para garantir a execução eficiente do plano. Estão previstos treinamentos em gestão de projetos, liderança social e diversidade.
A equipe de coordenação definiu funções específicas. Marcelo Diniz será o responsável pela articulação institucional e representação do Instituto. Hugo Souza cuidará da gestão financeira e administrativa, enquanto Tatiane Silva, Pricila Freitas e Fábio Gomes cuidarão do monitoramento de editais e proposição de projetos voltados a diferentes áreas, como empregabilidade, assistência social, juventude e diversidade.