Na quarta-feira (16), André Fernandes, fundador e diretor da ANF e Sérgio Pugliese, que é parte do Conselho Diretor, estiveram na Secretaria de Cultura representando o Instituto de Pesquisa Data ANF, para apresentar ao secretário de cultura Marcus Faustini, o resultado da pesquisa Cultura na Periferia, Como Vamos? que realizou o mapeamento e pesquisa dos impactos da pandemia do COVID-19 na produção cultural de 8 favelas do RJ.
O secretário, que também é diretor teatral e reconhecido pelos trabalhos em prol da valorização da cultura nas periferias do Rio de Janeiro, avaliou os resultados e parabenizou o Instituto pelo desenvolvimento da pesquisa e desdobramentos oriundos dela, como a Mostra Cultural, com 32 selecionados que apresentaram seus trabalhos na área de arte e cultura durante 2 dias, pelo canal do Youtube da ANF.
Uma futura entrevista será marcada junto ao secretário, para sanar algumas questões a respeito das ações da secretaria a partir do resultado, como por exemplo, se há alguma perspectiva do uso efetivo da pesquisa para o desenvolvimento de ações nas favelas, qual a importância dessa pesquisa para o desenvolvimento de políticas públicas na área de cultura para as regiões periféricas, e ainda, como a secretaria tem se organizado para atender as demandas de produtores culturais da cidade.
Todas essas questões estão latentes na sociedade, e principalmente, nos fazedores de arte e cultura das periferias, que em meio a pandemia, tiveram seus recursos ainda mais escassos. Essas e outras proposições e debates serão levantados na live que acontecerá hoje, às 19h, pelo canal do Youtube do Lab Cultura Viva (https://www.youtube.com/watch?v=xEXtAXDuKHg), onde serão apresentados os resultados da pesquisa para o público.
O encontro contará com a presença de Carmen Valdez, sócia e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Data ANF, apresentando de forma inédita os dados coletados, e pensando sobre as perspectivas e demandas do setor cultural nas favelas e periferias, junto a Gustavo Alves, participante da Mostra Cultural, e Amora Albuquerque, que esteve no Laboratório de Transformação Cultural.
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