O forró se tornou patrimônio imaterial brasileiro, por declaração do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O pedido de consideração de registro das matrizes tradicionais do forró foi encaminhado ao Iphan pela Associação Cultural Balaio Nordeste, de João Pessoa, na Paraíba. Após a solicitação, o processo foi aberto em 2011.
A decisão aconteceu em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da instituição, que também classificou o forró como “supergênero” por reunir outros ritmos, como o baião, xote e o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.
Em 2019, o Iphan iniciou uma pesquisa nos nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo para entender e identificar como se expressa o supergênero musical.
Anteriormente, o forró era identificado como uma criação artística relativa ao universo do homem sertanejo. A primeira gravação com o termo “forró”, conforme a pesquisa do Iphan, foi feita em 1937 pelos músicos Xerém e Manoel Queiroz, intitulada “Forró na roça”.
Mas foi Luiz Gonzaga o principal divulgador e representante do forró em todo o País. No começo de tudo, o gênero musical era tocado com três instrumentos apenas: a sanfona, o zabumba e o triângulo. Em seguida, outros instrumentos foram acrescentados à musicalidade, como o pandeiro, a guitarra e a bateria.
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