A favela do Jacarezinho não está entendendo aonde o comandante da UPP quer chegar. Isto porque desde que aconteceu a tragédia ( morte do jovem) no dia 4 de abril o tal comandante vem se esquivando de participar da reunião com a comunidade.
Óbvio existir neste momento algum tipo de estremecimento entre policiais e moradores. O projeto é novo e toda mudança passa por dificuldades. Mas podemos afirmar que a grande maioria está se adaptando a nova realidade.
A Associação de Moradores tem promovido esforços nesta direção para que todos nós possamos conviver em harmonia. Acontece que do lado da polícia também deveria acontecer o mesmo, mas tem policial que infelizmente não pensa assim. É o caso de um policial que se nega a exibir sua identidade. Aborda pessoas de maneira estranha e truculenta. Para completar sua sina de irresponsabilidade em serviço público, quando passo por ele o mesmo se comporta de maneira leviana – xinga e cospe.
Nós estamos de olho e bem abertos. Já avistamos vários policiais tomando cerveja na hora de serviço e conhecemos bem o fim dessa história. Geralmente termina como na noite do último dia 4 de abril, ou também pode terminar como no dia em que todos os policiais saíram algemados e presos do posto policial pela Corregedoria. É este o caminho que estamos buscando. Já providenciamos a Comissão de Direitos Humanos da ALERJ onde o Deputado Marcelo Freixo atua, aliás já atuamos juntos por vários momentos com resultados positivos. Esperamos sinceramente que o citado mude de comportamento, pois se trata de um praça negro e pobre, mas se continuar a agir como capitão do mato atual vai terminar nos porões da “senzala”.
Rumba Gabriel